Monday, October 24, 2011
Friday, October 21, 2011
Risco de encefalite na India - epidemia
India encephalitis outbreak kills 400, mainly children
By Soutik BiswasBBC News, DelhiRelated Stories
More than 400 people, mainly children, have died in an outbreak of viral encephalitis in northern India, health officials say.
So far 2,300 patients have been admitted to a hospital in the affected Gorakhpur area of Uttar Pradesh state.
A doctor told the BBC that it was a "tragedy beyond imagination", with children dying every day.
Nearly 6,000 children have died of encephalitis in the hospital since the first case was detected in 1978.
Most of the deaths this year have happened since July, doctors say.
The disease occurs regularly during the monsoon in the Gorakhpur region bordering Nepal in the foothills of the Himalayas.
The low-lying areas are prone to floods, providing a breeding ground for mosquitoes which commonly transmit the virus.
'Tragedy'Doctors say affected patients come from 10-12 districts in the region, and are mostly poor.
Until 2005, the majority of deaths were caused by Japanese encephalitis, caused by a mosquito-borne virus, doctors say.
“Start Quote
Dr KP KushwahaPediatricianIt is an unbelievable tragedy - children are dying every day”
But in the past six years, children have been dying of other forms of viral encephalitis, the exact cause of which is unclear.
One possibility is a water-borne virus present in contaminated water, doctors say.
The diseases cause head aches and vomiting and can lead to comas, brain dysfunctions, seizures and inflammations of the heart and kidney.
Doctors say children between the age of six months to 15 years are worst affected and most of the victims are poor people from rural areas.
"It is unbelievable tragedy. There are five to 10 children dying every day," Dr KP Kushwaha, head of paediatrics at the BRD Medical College, the only hospital treating patients, told the BBC.
Most of the 370 beds in the paediatrics and medicine departments at the hospital are overflowing with more than one patient to a bed, he said.
A fifth of the children who survive have to live with neurological weaknesses, doctors say.
"Children are most affected because they have lower immunity and they end up consuming a lot of contaminated water at home," Dr Kushwaha said.
'Shambles'Though the incubation period of viral encephalitis is between three and 30 days, patients are brought to the hospital from far-flung areas because of the lack of adequate healthcare in their villages.
"The public health care system is in a shambles. And the tragedy repeats every year," said Kumar Harsh, a local journalist.
The government says it has tried to check the regular outbreak of the encephalitis in the region.
Two massive vaccination drives against Japanese encephalitis were carried out in Gorakhpur in 2006 and 2010, leading to a drastic decline of the disease in the area.
Also, people took precautions by using mosquito nets and repellents.
But tackling other forms of viral encephalitis has proved to be tougher challenge, and controlling it will also require a vast improvement in sanitation and drinking water supply in rural areas, health officials say.
The state government disbursed millions of rupees from a federal health programme for treatment of patients at the state-run BRD Medical College in 2009.
Part of this money was spent in hiring 135 researchers, doctors and paramedical staff to beef up treatment.
Most of the money ran out by August, leaving only 36 of them receiving regular salaries, say authorities.
The encephalitis outbreak in Gorakhpur has attracted national and international attention - scientists from US-based Centers for Disease Control visited the area in 2009, and took away medical samples to examine the virus.
In 2005, a virulent outbreak of Japanese encephalitis in Gorakhpur killed 1,000 people, mostly children. This was the worst outbreak since 1978.
Sunday, October 16, 2011
Semana das Nacional das Mudanças Climáticas: Universidade, Comunidade e Escola
Caros amigos do ARA UCB,
segue o Convite para participar da "Semana das Mudanças Climáticas, Universidade, Comunidade e Escola" que inicia no dia 15/10 com o "Curso de capacitação em tecnologias socioambientais para adaptação às mudanças climáticas" do Projeto Aclimar, e termina no 23/10 com um mutirão de limpeza e plantio de mudas regada ao show do grupo Haonobeko no Portal das Águas.
Vai ser oferecida uma diversificada programação de atividades que tem por objetivo criar a conscientização e a conversa sobre as mudanças climáticas em três esferas de conhecimento: cientifico, comunitário/local e educação infantil.
Segue a programação completa abaixo.
Se tiverem interesse em conhecer a programação do curso de capacitação, favor enviar email para institutosalvia@gmail.com
Contamos com sua participação
um forte abraço
Renata
Semana das Mudanças Climáticas: Universidade, Comunidade e Escola
Atividade da Semana Nacional C&T, MCT
15-23 de outubro de 2011
Programação:
15/10 - Abertura da Semana das Mudanças Climáticas
Universidade, Comunidade e Escola
8:30 -17:00 hrs – PROJETO ACLIMAR: Curso de Capacitação em Tecnologias Socioambientais
para Adaptação às Mudanças Climáticas
Local: Instituto Oca do Sol / ISSA - Córrego do Urubu, Lago Norte
16/10 - PROJETO ACLIMAR:
8:30 hrs– 17:30 hrs - Curso de Capacitação em Tecnologias Socioambientais
para Adaptação as Mudanças do Climáticas
Local: ISSA/ Instituto Oca do Sol - Córrego do Urubu, Lago Norte
18/10 – Mudanças Climáticas na UCB
8:00 – 12:00hrs – Apresentação de Posters, stands e videos
mostra de banners no tema Mudanças Climáticas na UCB (realizadas por alunos e professores da Engenharia Ambiental, rograma de Pós-Graduação em Planejamento e Gestão ambiental, ONGs ambientais locais e internacionais), no saguão do Bloco K. Às 9 da manhã, teremos uma palestra e a participação da Frente Parlamentar Ambientalista do DF apresentando de primeira mão a nova proposta de politica distrital de mudanças climáticas, no auditório do Bloco K. Também teremos alguns videos sobre mudança climática e lançamento do video do projeto Aclimar no auditório.
Local: Campus 1 – Taguatinga
14:00 – 18:00hrs – Apresentação de Posters, stands e videos
Local: Campus 2 - Asa Norte
19/10 – Mudanças Climáticas na Comunidade
Cultivando Plantas medicianis e qualidade de vida
Local: Instituto Oca do Sol
20/10 – Mudancas Climáticas na Escola,
O cientista vai a Escola e Oficina musical de reciclagem,
Visita a nascente para medir a qualidade da água.
Plantio de mudas e horta comunitária
Local: Escola-Classe Olhos Dágua, Lago Norte
22/10 – Mudanças Climáticas na Comunidade
9-15:00 hrs - Apresentação do Estudo de Diagnóstico de
Percepção da Mudança do Clima e Risco Ambiental da Microbacia do Córrego do Urubu
Local: ISSA, Lago Norte
23/10 – Mutirão de Limpeza
8-12:00 hrs – Evento cultural de Encerramento – Capoeira Aladim e música ao vivo do grupo Haonobeko
Local: Portal das Águas, e Oca do Sol Microbacia do Córrego do Urubu
Informações acesse: http://semanact.mct.gov.br/
Semana Nacional de Prevenção de Desastres
Brasil adotará estratégia da ONU para construir cidades resilientes a desastres
A Secretaria Nacional de Defesa Civil (Sedec), do Ministério da Integração Nacional, está lançando no Brasil a campanha “Construindo Cidades Resilientes: Minha Cidade está se Preparando”, da Estratégia Internacional para Redução de Desastres (Eird), coordenada pela Organização das Nações Unidas (ONU).
A ação faz parte da 7ª Semana Nacional de Redução de Desastres, que vai acontecer entre os dias 10 a 15 de outubro. O objetivo é aumentar o grau de consciência e compromisso em torno de práticas de desenvolvimento sustentável, diminuindo as vulnerabilidades e propiciando bem estar e segurança aos cidadãos.
A construção de uma cidade resiliente, envolve 10 providências principais a serem implementadas por prefeitos e gestores públicos. Cinco delas com tem origem nas prioridades estabelecidas em 2005 pelo Marco de Ação de Hyogo (Japão), quando 168 países se comprometeram a adotar medidas para reduzir o risco de desastres até 2015.
Entre as medidas estão: a criação de programas educativos e de capacitação em escolas e comunidades locais, o cumprimento de normas sobre construção e princípios para planejamento e uso do solo, o investimentos em implantação e manutenção de infraestrutura que evitem inundações e o estabelecimento de mecanismos de organização e coordenação de ações com base na participação de comunidades e sociedade civil organizada.
A campanha define “Cidade Resiliente” como sendo aquela que tem capacidade de resistir, absorver e se recuperar de forma eficiente os efeitos de um desastre e, de maneira organizada, prevenir que vidas e bens sejam perdidos.
Um dos apelos da campanha é no sentido de mostrar que a redução de riscos e desastres ajuda na diminuição da pobreza, favorece a geração de empregos, de oportunidades comerciais e a igualdade social, além de garantir ecossistemas mais equilibrados e melhorias nas políticas de saúde e educação.
Thursday, September 15, 2011
Fogo em Brasília já devastou área equivalente à de 74 parques da cidade
Fogo em Brasília já devastou área equivalente à de 74 parques da cidade
13/09/2011
Manoela Alcântara; Thalita Lins
Antonio Temóteo; Lucas Tolentino
O fogo que atinge as reservas florestais de Brasília já devastou uma área equivalente à de 74 parques da cidade em 2011. Desde o começo do ano, foram 31,9 mil hectares, sendo 21,9 mil só nos últimos seis dias. Os focos de incêndio caíram de 40, no domingo, para 21, ontem, e estavam controlados até o início da tarde. Somente a Floresta Nacional (Flona) continuava em situação preocupante nas áreas 1 e 4, localizadas em Taguatinga e Brazlândia, respectivamente. Por volta das 15h, as chamas também atingiram a Estação Ecológica Águas Emendadas. Até então, os ambientalistas comemoravam a imunidade do local. Com o trabalho de 85 bombeiros, 20 brigadistas e o apoio do avião Hércules C-130, da Força Aérea Brasileira (FAB), as labaredas já estavam controladas três horas após o início do incêndio. Esta é a sexta área de preservação atingida deste o último dia 7.
A maior área verde do DF é o Parque Nacional, com 30 mil hectares. Até o momento, ele não foi atingido. Ontem pela manhã, a ênfase no controle do incêndio da área 1 da Flona era justamente para evitar uma tragédia maior. “Somos divisa direta com o Parque Nacional. Intensificamos os trabalhos para que as chamas não cheguem até lá”, disse a chefe da Flona, Miriam Ferreira. Estima-se que 85% desse local tenha sido consumido pelo fogo.
As outras reservas atingidas e sob controle atualmente são o Jardim Botânico, a Fazenda Água Limpa, da Universidade de Brasília (UnB), a Reserva da Aeronáutica e a Reserva do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que juntos tiveram uma baixa de 15,4 mil hectares de área verde. Além do Parque Ecológico Ezequias Heringer, localizado no Guará, que ainda não teve o prejuízo calculado. A redução das chamas depende das chuvas, que ainda não estão previstas para este mês. Calcula-se que só no início de outubro os primeiros pingos caiam. Ontem, os termômetros marcaram 33ºC , às 15h, quando a umidade era de 14%.
Os incêndios e os fatores climáticos mantêm o DF em estado de alerta. Porém, especialistas entrevistados pelo Correio acreditam que uma força tarefa maior deveria ser feita. Eles pedem que o estado de emergência seja decretado. “Os grandes incêndios diminuíram. Se a situação voltar a piorar, possivelmente pode ser decretado estado de emergência. Mas, por enquanto, não há indicativos”, destacou o major Alexandre Ataídes, supervisor de serviços da Defesa Civil.
Malefícios
De acordo com o Ph.D. em ecologia da Universidade Católica de Brasília (UCB) Genebaldo Freire, os incêndios causam danos a flora, fauna, solo, qualidade do ar e atmosfera, além de prejuízos econômicos e sociais, caso sejam contabilizados os atendimentos em hospitais públicos e as quedas de energia. “Sempre me refiro ao balanço total de perdas porque tudo isso poderia ser evitado caso a sociedade fosse sensibilizada. Não falo de conscientização, mas de o governo mostrar o que as queimas de lixo e os incêndios criminosos podem causar”, ressaltou Freire. Para ele, não há outra explicação para as atuais grandes queimadas além da ação humana. “São pessoas que querem se vingar de alguma iniciativa do governo ou por vandalismo. É um misto de ignorância e analfabetismo ambiental, pois esses atos prejudicarão diretamente a sociedade”, complementou.
As suspeitas de que as queimadas sejam criminosas já foram levantadas pelo Instituto Chico Mendes de Conservação e Biodiversidade (ICMBio), do Ministério do Meio Ambiente. Na tarde de ontem , o presidente do instituto, Rômulo Mello, encaminhou ofício à Polícia Federal denunciando a ação humana no incêndio da Floresta Nacional. A suspeita é de que chacareiros que estão parcelando terras na reserva queriam se vingar da administração por ter derrubado algumas casas em construção.
De acordo com a geógrafa e coordenadora do Fórum de ONGs ambientalistas do DF, Mara Moscoso, os grileiros estariam ateando fogo na mata para poder ocupar a área. “Cerca de 90% dessas reservas são protegidas por lei federal ou estadual. No caso da Flona, a legislação permite a habitação e esses moradores podem estar prejudicando o local”, disse. Essa é a maior tragédia da história da Floresta Nacional. Até agora 6,5 mil hectares dos quase 10 mil da reserva foram destruídos pelo fogo.
A ação dos incendiários provoca males como a fumaça, e a fuga de animais e insetos para as regiões urbanas. “O maior dano será aos animais de baixa mobilidade como o tamanduá, os lagartos, os sapos, as cobras, além de ninhos de aves e outros. Com a morte dos bichos, todo o controle do ecossistema se perde. Será quando a população vai reclamar do aumento de mosquitos e da invasão de escorpiões em casas. Desregula tudo”, ressaltou Genebaldo.
Risco a saude devido a seca
Brasiliense lota hospitais e consumo de água é recorde
14/09/2011
Antonio Temóteo
A forte onda de calor e a baixa umidade registradas no Distrito Federal nos últimos três meses representaram um aumento significativo no consumo de água nas casas dos brasilienses. A Companhia de Saneamento Ambiental do DF (Caesb) também verificou gastos recordes nos últimos dias. O sistema local da empresa tem a capacidade de oferecer até 8,5 mil litros por segundo e, pela primeira vez, recebeu uma demanda de 8,4 mil litros, 98,8% de toda produção. Apesar do uso excessivo, a companhia desconsidera a possibilidade de racionamento ou falta de água.
O diretor de Operação e Manutenção da Caesb, Acylino José dos Santos, explica que a demanda média anual de água no DF é de 7,5 mil litros por segundo. Segundo Santos, o período de seca, que já dura 97 dias, tem sido responsável pelo aumento no consumo e, por isso, é necessário que a população evite desperdiçar água. O diretor detalhou que regiões abastecidas por poços artesianos têm sido afetadas com a falta de recursos hídricos, mas esses problemas são pontuais e supridos com caminhões pipa. “Essa situação chamou a atenção da Caesb. Pedimos aos brasilienses que tenham um consumo mais moderado. Para isso, é necessário evitar desperdícios, como lavagem de carro, molhar telhado e tomar banhos demorados. A atitude é preventiva, de alerta e não de alarde”, acrescentou.
A seca também tem afetado as principais fontes de abastecimento do DF. O Rio Descoberto, responsável por 70% dos recursos hídricos que chegam às casas dos brasilienses, está três metros abaixo do nível normal. Apesar da queda, Santos avalia que não há diminuição nos níveis de produção e a bacia de Santa Maria, dentro do Parque Nacional, fonte de outros 15% da água produzida pela Caesb, está em pleno funcionamento.
A adaptação da Barragem de Corumbá 4 para o abastecimento de água está orçada em R$ 290 milhões, valor que será repartido entre DF e Goiás. A perspectiva é de que a unidade contribua com um volume de 2,8m³ por segundo e esteja em funcionamento até o fim de 2013. A unidade do Bananal, localizada na região do Lago Norte, tem capacidade menor — de 750 litros de água por segundo — e é avaliada pela Caesb como uma ferramenta para folgar a medida entre oferta e procura. O sistema deve entrar em produção no início de 2012.
Hábitos
Na avaliação de Paulo Sérgio Salles, ecólogo e professor da Universidade de Brasília (UnB), a escassez de água no DF é um problema crônico e alertado por especialistas há anos. Segundo Salles, as alternativas para a falta de recursos hídricos são poucas e dependem da mudança de costumes da população. “Todos precisam se preocupar em não poluir e preservar as bacias. Essa mentalidade precisa ser absorvida pela população e pelos setores produtivos. Atualmente, as crianças são sensibilizadas na escola e esse processo tem de continuar”, destacou. O professor também ressaltou que 70% da água utilizada no DF está diretamente ligada a atividades produtivas, principalmente para irrigação. Apesar disso, ele pondera que novos mecanismos para reduzir o consumo têm sido adotados por produtores rurais.
Cuidados
Apesar dos elevados níveis de consumo nos últimos meses, os brasilienses também têm tomado cuidado para não desperdiçar água. A aposentada Aparecida Azevedo, 55 anos, reaproveita toda a água que usa na lavagem de roupas para limpar a garagem e molhar parte das plantas da casa em que mora no Cruzeiro. Para isso, ela armazena todo o líquido em um galão de 100 litros. Além disso, Aparecida utiliza equipamentos que liberam o vapor da água a fim de lavar o piso. “Passei 30 dias sem usar a máquina porque sei que preciso economizar. Minha casa tem 11 cômodos e pago à Caesb R$ 85 por mês. Minha faxineira quer pedir demissão porque regulo o consumo”, contou.
O servidor público Rodrigo Gonçalves Virgínio, 35 anos, também se preocupa até na hora de lavar o carro. Morador do Cruzeiro, Virgínio usa uma bomba elétrica, baldes e panos para evitar o desperdício. “Não deixo a torneira aberta e enxáguo o carro apenas depois de ensaboar todas as partes. Aqui em casa todos têm a preocupação em reduzir o consumo, até porque pagamos uma taxa todo mês.”
racionamento de água no DF
Publicação: 15/09/2011 19:52 Atualização: 15/09/2011 19:53
Correio Braziliense
Os horários de restrição ocorrerão durante quatro horas diárias de cada lado do ribeirão: de 8h às 12h na margem direita e das 12h às 16h na margem esquerda, e segue até a estação montante canal, próxima à estação da Caesb. Uma nova reunião para reavaliar as condições de oferta de água e possíveis medidas está marcada para ocorrer no dia 28, quando acaba a restrição.
A implantação do esquema é justificada, pela agência, por conta dos baixos níveis de vazão registrados, o que significa risco iminente. Ou seja, a quantidade de água utilizada é maior do que a reserva presente na bacia e faz-se necessário a preservação para não faltar água.
A medida vai afetar cerca de 150 produtores locais, que usam os recursos hídricos para irrigação de núcleos rurais. Ao todo existem três na região: Pipiripau, Taquara e Santos Dumont, onde atuam mais de 400 produtores. Os usuários localizados às margens do ribeirão Taquara, desde a nascente até a estação Taquara, não sofrerão paralisações de captação.
A Comissão de Acompanhamento da Bacia é formada por usuários e representantes dos órgãos que cuidam dos recursos hídricos: Agência Nacional de Águas (ANA), Semarh, Emater, Caesb e Seapa, sob a coordenação da ADASA.
Histórico de seca
O período de seca — de maio a setembro — é de disputa por água, em especial na Bacia do Pipiripau, uma região permeada por nascentes. Foi necessário um decreto do Governo do DF, em setembro de 2010, para disciplinar o uso da água e dirimir os conflitos.
Duelam pelas águas do Pipiripau, na divisa do DF com o município de Formosa (GO), grandes produtores de café, empresas de extração e lavagem de areia, os pequenos produtores do Canal Santos Dumont e a Companhia de Saneamento Ambiental do DF (Caesb), que extrai a água para o abastecimento de Planaltina (DF).
O Pipiripau já é fonte de abastecimento de Planaltina há 11 anos. Desde então, os produtores do Canal Santos Dumont — que produzem frutas, verduras e hortaliças no local há quase três décadas — precisaram mudar a maneira de plantar. A água que escorre pelo canal, construído para facilitar o abastecimento das propriedades rurais, tornou-se mais escassa. O racionamento do uso foi a única saída.
Um levantamento da Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do DF (Adasa) identificou 25 mil usuários irregulares de água superficial e subterrânea, tanto em áreas urbanas quanto na zona rural. A quantidade era bem maior: 5,5 mil se regularizaram nos últimos anos.
Governador assina decreto e declara Situação de Emergência no DF
Publicação: 15/09/2011 21:17 Atualização:Correio Braziliense
Mesmo com a trégua no clima seco, o vigor do decreto estabelece inicialmente 60 dias, entretanto, pode cessar assim que a situação de risco de novos incêndios seja reduzida. De acordo com a Defesa Civil, aos poucos a umidade começa a apresentar pequenos índices de melhora. Segundo O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a umidade relativa do ar variou entre 60% e 30% nesta quinta-feira. A temperatura mínima ficou em 17,8ºC e a máxima em 27,6ºC.
Segundo a assessoria da Secretaria de Comunicação, o decreto prevê, entre outras aplicações, a possibilidade de os órgãos afetados (Secretarias de Meio Ambiente e Defesa Civil, e o Corpo de Bombeiros Militar do DF) adquirirem insumos que impeçam diretamente o fogo de se alastrar, como, por exemplo, bataclaves, máscaras, abafadores e bombas costais.
Ainda de acordo com a assessoria, a assinatura do decreto decorre de, principalmente, dois fatores: os incêndios já terem atingido mais de 35 mil hectares no Distrito Federal e o desconforto causado à população pela queima da biomassa, que resulta em fuligem e poluição.
noticia antiga - mas nova sobre acidentes e risco de nevoeiro
Nevoeiro e neblina aumentam risco de acidentes
Sob neblina ou chuva, diminua a velocidade, redobre a atenção e não ligue o pisca alerta, e sim o farol baixo.
Cena comum nas estradas brasileiras agora de manhã: neblina, cerração. Fenômenos típicos do inverno, que são uma ameaça para quem pega a estrada logo cedo.
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O motorista brasileiro, infelizmente, não tem a virtude da prudência. E por isso mesmo, os acidentes aumentam nesta época do ano. E são acidentes graves. Em apenas um deles, em São Paulo, cinco pessoas morreram. As causas: uma mistura de imprudência e falta de conhecimento sobre como dirigir em condições adversas.
Saiba maneiras de tornar a viagem mais segura e evitar tragédias.
Neblina e chuva, um descuido e um trágico acidente. Foi na Rodovia dos Imigrantes que três homens e duas mulheres morreram. Na mesma noite, outros quatro acidentes aconteceram em outra rodovia de São Paulo.
“Eu já vi muitos carros no canteiro central, que sofreram acidentes e isso é muito preocupante”, diz uma mulher.
A falta de visibilidade não acontece só nos trechos de serra. Em áreas de baixada é comum o surgimento de nevoeiro e neblina. Com isso, o risco de acidente aumenta.
Na Rodovia Castelo Branco, a preocupação é tanta que a concessionária encomendou um estudo para tentar descobrir porque a densidade do nevoeiro tem aumentado nos últimos anos.
“Há indícios de que as indústrias da região poderiam estar liberando no meio ambiente materiais pesados, afirma o gestor de atendimento Renato Caldo.
Dois equipamentos foram instalados nos pontos onde os nevoeiros ocorrem. Eles captam as partículas da névoa que depois passam por testes químicos feitos pela Universidade de São Paulo, Universidade do Colorado, nos Estados Unidos, e pela Universidade de Viena, na Áustria.
Muitos acidentes ocorrem porque os motoristas não sabem como se comportar diante da neblina.
“Ligo o pisca alerta para manter o de trás informado para diminuir a velocidade. A orientação é não ligar o pisca alerta? Eu não sabia”, diz o comprador Carlos Eduardo Reina.
Pisca alerta só para carro parado. Em caso de neblina, a Polícia Rodoviária recomenda que o motorista mantenha antes de tudo a calma e siga os procedimentos de segurança.
“Ele não deve parar sobre a faixa de rolamento. Orientamos que o condutor não pare no acostamento. Se houver necessidade de parar no acostamento, não tiver como prosseguir, que ocupantes desembarquem e procure uma área segura”, afirma o capitão da Polícia Rodoviária Estadual de São Paulo Dalton Augusto Infanti.
Um motorista segue outras recomendações: “Primeira providência é sinalização de lanterna e redução da velocidade. Quem conduz nessas condições deve dirigir para si e para o outro, sempre mantendo atenção redobrada”, afirma o bancário Antonio Denardi.
Reforçando as recomendações: sob neblina não ligue o pisca alerta, ligue o farol baixo do carro. E só pare no acostamento se for impossível continuar. E uma vez no acostamento desça do carro e fique em lugar seguro.
A principal recomendação, seja quando há neblina ou chuva, é diminuir a velocidade e redobrar a atenção.
Sunday, August 28, 2011
Incertezas na previsão de intensidade em furacões e tempestades
Challenges in Predicting the Intensity of Storms
By HENRY FOUNTAIN
Published: August 27, 2011
Irene may be the first hurricane to hit the East Coast in several years, but in one respect it is like all the others that have come and gone before it: forecasters have had difficulty predicting its strength.
Multimedia
Irene Makes Landfall
The storm made landfall as a Category 1 storm in North Carolina, and New York City prepared for its arrival.
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Times Topic: Hurricane Irene 2011 (Hurricanes and Tropical Storms)
Officials with the National Hurricane Center warned Saturday that the storm was still capable of inflicting heavy damage, particularly from flooding, as it slogged toward New Jersey and New York. But they said it had decreased in intensity, with sustained wind speeds of about 80 miles an hour, down 15 miles an hour from 12 hours before. And they acknowledged that they did not know precisely why it had weakened.
“There’s some internal dynamics of the storm that we don’t completely understand,” said Todd Kimberlain, a hurricane specialist at the center in Miami.
Mr. Kimberlain said one reason for the weakening may be that the storm had never completed a typical hurricane cycle in which the innermost band of spinning clouds, called the inner eye wall, dissipates and is replaced with an outer band that contracts.
“Some hurricanes get through this process and afterward will strengthen,” he said. “But we don’t know what has to go on internally.”
By never completing the cycle, Irene has become less organized and has lower peak winds, although it is still a very wide storm.
Hurricanes also tend to strengthen over water that is warm and deep, and Irene may have passed over areas that are a bit shallower. “There are some peculiar aspects to the water in that part of the Atlantic,” Mr. Kimberlain said. But it is very hard to know how the water may have affected Irene “because we don’t have observations everywhere.”
Mr. Kimberlain said that despite the uncertainty about the storm’s strength, he was especially concerned about the potential for heavy rainfall, especially in parts of New York and New Jersey that have received much rain in the past few weeks.
He also said the storm was still capable of producing a surge of four to eight feet over normal tides in New Jersey and New York. Storm surges are only partly related to maximum wind speed; the size of the storm and its overall speed are important as well. Irene has winds over 39 miles an hour over an area about 500 miles wide, which would tend to create higher surges, but is moving relatively slowly at about 15 miles an hour, which would tend to lessen them.
The problems in predicting Irene’s strength are typical, scientists say. Hurricane forecasting is far better at estimating where a storm will go.
“We’ve had a wonderful history of improving tracking forecasts,” said Clifford Mass, an atmospheric scientist at the University of Washington who works on numerical modeling of storms. A hurricane, he said, is essentially like a top, and it is relatively easy to gauge the steering winds and other forces that will move it.
“But we have not gotten good in intensity forecasts,” Dr. Mass said. “To get the intensity right, we have to get the innards of the storm right.”
The problem is a lack of observational data; it is very difficult to get information from the heart of a hurricane. Aircraft that fly into them do so at about 10,000 feet, far above the most intense winds and conditions. They carry radar that can gauge some conditions far below, and they also drop sensors on parachutes to measure wind speeds, air pressure and water temperatures. But it is not enough data to plug into a numerical model and yield a forecast that has a high degree of certainty, Dr. Mass said.
Mr. Kimberlain said the difficulty in gauging a storm’s intensity led the National Hurricane Center to be cautious when updating its forecasts, as it has been doing every several hours in the case of Irene.
“We’re slow to make changes to the forecast,” he said. “We’d rather be a little high than a little low.”
A version of this article appeared in print on August 28, 2011, on page A19 of the New York edition with the headline: Predicting Storm Strength Challenges Forecasters.
Saturday, August 27, 2011
II Workshop Internacional de História do Ambiente: Desastres Ambientais e Sustentabilidade
Vivemos em um território largamente urbanizado com uma ocupação humana densa e muitas vezes inadequada, em tempos de variações climáticas complexas. Os desastres ambientais, cujos impactos têm afetado diretamente a vida de diversas comunidades (em especial, as mais carentes), se tornam assim, cada vez mais, uma séria preocupação nos âmbitos nacional e internacional.
Embora a crença da inevitabilidade natural dos desastres continue existindo, a influência do comportamento humano nos seus catastróficos impactos é hoje comumente reconhecida. Algumas vezes, conseguimos certo sucesso na luta contra velhos modos de pensar e agir e adoptamos novas práticas; outras vezes, embora reconhecendo a necessidade de alterar hábitos de vida, insistimos em formas de relação com o ambiente que já foram identificadas como desadequadas.
Necessitamos de um novo paradigma de conhecimento-ação, baseado na ideia de incerteza, interdependência e complexidade que nos leve a uma nova postura ética de respeito da Terra e da promoção de modos de vida mais sustentáveis. A história do ambiente pode desempenhar um papel decisivo na compreensão das reais causas dos desastres naturais/ambientais. Ela pode também dar um importante subsídio para a sua prevenção e para a construção de sociedades/formas de desenvolvimento mais sustentáveis.
Frente a esta realidade e objetivando conscientizar e capacitar novos atores o Núcleo de Estudos Ambientais, o Departamento de Geografia do Centro de Ciências Humanas e da Educação, o Mestrado em Planejamento Territorial e Desenvolvimento Socioambiental (MPPT), a Pró-reitoria de Extensão, Cultura e Comunidade, o Grupo Coordenador de Estudos, Pesquisa e Desenvolvimento em Gestão de Riscos para Emergências e Desastres (GCEPED-GR) da Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC) e a Fundação de Arte e Tecnologia
(FUNDARTEC) organizam entre os dias 15 a 19 de novembro de 2011, o II Workshop Internacional de História do Ambiente: Desastres Ambientais e Sustentabilidade (15 a 19 de novembro) e o GISDay (16 de novembro).furacão Irene: Planejamento de Risco Ambiental em Nova York
ver: Mapa de áreas de risco em Nova York para plano de evacuação
With Hurricane Irene Near, 370,000 in New York City Get Evacuation Order
By JAMES BARRON
Published: August 26, 2011
New York officials on Saturday urged residents in evacuation areas to leave immediately as Hurricane Irene started to pummel the North Carolina coast.
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Times Topic: Hurricane Irene 2011 (Hurricanes and Tropical Storms)
Librado Romero/The New York Times
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Gov. Andrew M. Cuomo made that plea outside Albany as he met with National Guard members being deployed to Long Island to help with the storm. Mayor Michael R. Bloomberg issued his warning at a news conference in Coney Island.
“It is going to be a very serious thing as far as we can tell now,” the mayor said, flanked by Police Commissioner Raymond W. Kelly and other city officials. “This is going to be a very serious storm no matter what the track is.”
“Staying behind is dangerous, staying behind is foolish and it’s against the law,” he added.
Mr. Bloomberg said electricity could be turned off in some parts of Lower Manhattan and in other low-lying areas to avoid more severe damage from flooding, but he added that no decision had yet been made.
On Friday, city officials issued what they called an unprecedented order for the evacuation of about 370,000 residents of low-lying areas, warning that Hurricane Irene was such a threat that people living there simply had to get out. Officials also made what they said was another first-of-its-kind decision, announcing plans to shut down the city’s entire transit system Saturday — all 468 subway stations and 840 miles of tracks, and the rest of the nation’s largest mass transit network: thousands of buses in the city, as well as the buses and commuter trains that reach from Midtown Manhattan to the suburbs.
He added that residents should also “plan on the possibility of no power downtown.”
A Con Ed spokesman, Alfonso Quiroz, said that the pre-emptive shutdown could allow workers to restore electrical power more quickly once the storm has passed.
Mr. Bloomberg acknowledged that while the city’s shelters have room for 71,000 people, there would not be the same number of beds. “We’ll make do with what we can,” he said.
Underscoring what Mr. Bloomberg and other officials said was the seriousness of the threat, President Obama approved a request from Mr. Cuomo to declare a federal emergency in the state while the hurricane was still several hundred miles away, churning toward the Carolinas. The city was part of a hurricane warning that took in hundreds of miles of coastline, from Sandy Hook, N.J., to Sagamore Beach, Mass.
The hurricane, 290 miles of fury dancing angrily across the Atlantic Ocean toward the coast, was actually advancing more slowly than most late-summer storms, the National Weather Service said. It said that by doing a minuet instead of a faster step, the storm would prolong the pounding it delivered to coastal areas when it reached them.
A Weather Service forecast Friday night said rain associated with the storm would begin in Manhattan after 11 a.m. Saturday with conditions worsening into Sunday.
“Some weakening is expected after Irene reaches the coast of North Carolina,” a National Hurricane Center report said, “but Irene is forecast to remain a hurricane as it moves near or over the mid-Atlantic states and New England.”
City officials said the planned shutdown of New York City’s mass transit network remained on schedule Saturday morning, as passengers and transit workers alike prepared to start winding down subway, bus and commuter rail service at noon.
The Staten Island Ferry will end service around 10 p.m., or sooner depending on severe wind conditions, the city said. Fares have been waived for buses throughout the city, and tolls have been suspended on most of the major bridges east and south of Manhattan.
Pennsylvania Station in Midtown was orderly but crowded on Saturday morning, with about the same amount of people as a regular weekday. The final commuter trains to the suburbs are scheduled to leave shortly before noon, and Amtrak has canceled most of its Northeast Corridor trains for the afternoon. The airports are set to close to arriving flights at noon.
The New York City subway was running fairly smoothly on Saturday morning with reports of little crowding on the trains.