Publicação: 15/09/2011 19:52 Atualização: 15/09/2011 19:53
Correio Braziliense
Brasília está há 97 dias sem chuva. Em razão disso, a Agência Reguladora de Água, Energia e Saneamento (Adasa) determinou que, a partir desta quinta-feira (15/9) até o dia 28 de setembro, haverá um horário específico em que a captação de água na Bacia do Pipiripau será interrompida. Segundo a Adasa, a decisão tomada em reunião com a Comissão de Acompanhamento da Bacia consiste na tentativa de garantir o suprimento adequado para o consumo de usuários do Distrito Federal, que ocorre por meio da captação feita pela Companhia de Saneamento Ambiental do DF (Caesb). A Adasa alerta a tendência de piorar a situação com o prolongamento da estiagem e, portanto, a população deve estar preparada para racionar o uso do bem natural.
Os horários de restrição ocorrerão durante quatro horas diárias de cada lado do ribeirão: de 8h às 12h na margem direita e das 12h às 16h na margem esquerda, e segue até a estação montante canal, próxima à estação da Caesb. Uma nova reunião para reavaliar as condições de oferta de água e possíveis medidas está marcada para ocorrer no dia 28, quando acaba a restrição.
A implantação do esquema é justificada, pela agência, por conta dos baixos níveis de vazão registrados, o que significa risco iminente. Ou seja, a quantidade de água utilizada é maior do que a reserva presente na bacia e faz-se necessário a preservação para não faltar água.
A medida vai afetar cerca de 150 produtores locais, que usam os recursos hídricos para irrigação de núcleos rurais. Ao todo existem três na região: Pipiripau, Taquara e Santos Dumont, onde atuam mais de 400 produtores. Os usuários localizados às margens do ribeirão Taquara, desde a nascente até a estação Taquara, não sofrerão paralisações de captação.
A Comissão de Acompanhamento da Bacia é formada por usuários e representantes dos órgãos que cuidam dos recursos hídricos: Agência Nacional de Águas (ANA), Semarh, Emater, Caesb e Seapa, sob a coordenação da ADASA.
Histórico de seca
O período de seca — de maio a setembro — é de disputa por água, em especial na Bacia do Pipiripau, uma região permeada por nascentes. Foi necessário um decreto do Governo do DF, em setembro de 2010, para disciplinar o uso da água e dirimir os conflitos.
Duelam pelas águas do Pipiripau, na divisa do DF com o município de Formosa (GO), grandes produtores de café, empresas de extração e lavagem de areia, os pequenos produtores do Canal Santos Dumont e a Companhia de Saneamento Ambiental do DF (Caesb), que extrai a água para o abastecimento de Planaltina (DF).
O Pipiripau já é fonte de abastecimento de Planaltina há 11 anos. Desde então, os produtores do Canal Santos Dumont — que produzem frutas, verduras e hortaliças no local há quase três décadas — precisaram mudar a maneira de plantar. A água que escorre pelo canal, construído para facilitar o abastecimento das propriedades rurais, tornou-se mais escassa. O racionamento do uso foi a única saída.
Um levantamento da Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do DF (Adasa) identificou 25 mil usuários irregulares de água superficial e subterrânea, tanto em áreas urbanas quanto na zona rural. A quantidade era bem maior: 5,5 mil se regularizaram nos últimos anos.
Os horários de restrição ocorrerão durante quatro horas diárias de cada lado do ribeirão: de 8h às 12h na margem direita e das 12h às 16h na margem esquerda, e segue até a estação montante canal, próxima à estação da Caesb. Uma nova reunião para reavaliar as condições de oferta de água e possíveis medidas está marcada para ocorrer no dia 28, quando acaba a restrição.
A implantação do esquema é justificada, pela agência, por conta dos baixos níveis de vazão registrados, o que significa risco iminente. Ou seja, a quantidade de água utilizada é maior do que a reserva presente na bacia e faz-se necessário a preservação para não faltar água.
A medida vai afetar cerca de 150 produtores locais, que usam os recursos hídricos para irrigação de núcleos rurais. Ao todo existem três na região: Pipiripau, Taquara e Santos Dumont, onde atuam mais de 400 produtores. Os usuários localizados às margens do ribeirão Taquara, desde a nascente até a estação Taquara, não sofrerão paralisações de captação.
A Comissão de Acompanhamento da Bacia é formada por usuários e representantes dos órgãos que cuidam dos recursos hídricos: Agência Nacional de Águas (ANA), Semarh, Emater, Caesb e Seapa, sob a coordenação da ADASA.
Histórico de seca
O período de seca — de maio a setembro — é de disputa por água, em especial na Bacia do Pipiripau, uma região permeada por nascentes. Foi necessário um decreto do Governo do DF, em setembro de 2010, para disciplinar o uso da água e dirimir os conflitos.
Duelam pelas águas do Pipiripau, na divisa do DF com o município de Formosa (GO), grandes produtores de café, empresas de extração e lavagem de areia, os pequenos produtores do Canal Santos Dumont e a Companhia de Saneamento Ambiental do DF (Caesb), que extrai a água para o abastecimento de Planaltina (DF).
O Pipiripau já é fonte de abastecimento de Planaltina há 11 anos. Desde então, os produtores do Canal Santos Dumont — que produzem frutas, verduras e hortaliças no local há quase três décadas — precisaram mudar a maneira de plantar. A água que escorre pelo canal, construído para facilitar o abastecimento das propriedades rurais, tornou-se mais escassa. O racionamento do uso foi a única saída.
Um levantamento da Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do DF (Adasa) identificou 25 mil usuários irregulares de água superficial e subterrânea, tanto em áreas urbanas quanto na zona rural. A quantidade era bem maior: 5,5 mil se regularizaram nos últimos anos.
Olá Boa Noite.
ReplyDeleteEstou fazendo especialização em Educação Ambiental e procuro por RA (Racionamento Ambiental), dei uma olhada no blog de vc e é muito bom. Parabéns
Angela morais
Ceará