Thursday, April 14, 2011

SEMANA 06 - GRA - ISO 31000

A presente norma ISO 31000 tem como principal objetivo realizar a padronização da chamada gestão de riscos ambientais de maneira global. Como temos percebido pela análise das metodologias existentes, denotamos que cada país adota determinado critério e em outros paises tão pouco existe a avaliação ou gestão de riscos ambientais, comforme verificamos em nosso país, que apesar de todos os esforços científicos não realiza uma gestão efetiva dos riscos ambientais.


A gestão de risco moderna é realizada de forma fragmentada, sendo certo que dentre esta vasta gama de ações cada empresa ou organização adota as medidas que melhor lhes aprouver, sendo que em diversas ocasiões ocorrem a setorização das medidas, tornando-as mais inertes ainda.


Assim, a norma propõe que a gestão de risco seja realizada de forma integrada, realizando-se a interação entre todos setores da organização, apresentando ainda uma padronização de termos e medidas a serem tomadas, para que sejam suprimidas as incoerências existentes sobre os conceitos, sistemas, terminologias e critérios que ocorrem dentro de uma mesma empresa, pense então as dúvidas existentes no contexto global.


A referida norma é apresentada de forma conceitual e genérica, tendo em vista que a sua aplicação será observada em várias partes do planeta, onde deverão ser respeitadas as peculiaridades regionais de cada nação, assim, o texto conceitual é fundado em princípios gerais que deverão ser observados gerando maior chance de obtenção de sucesso e eficácia.


Desta feita, conhecidos os objetivos da norma, cumpre-nos verifcar os seus elementos básicos, sendo que de plano a norma define os impactos que serão percebidos nas instituições caso estas a observem, que são:- aumentar a probabilidade de atingir os objetivos; - encorajar uma gestão proativa; - estar atento para a necessidade de identificar e tratar os riscos através de toda a organização; - melhorar a identificação de oportunidades e ameaças; - atender às normas internacionais, requisitos e regulamentos pertinentes; - melhorar o reporte das informações financeiras; - melhorar a governança; - melhorar a confiança das partes interessadas; - estabelecer uma base confiável para a tomada de decisão e o planejamento; - melhorar os controles; - alocar e utilizar eficazmente os recursos para o tratamento dos riscos; - melhorar a eficácia e a eficiência operacional; - melhorar o desempenho em saúde e segurança, bem como na proteção do meio ambiente; - melhorar a prevenção de perdas e a gestão de incidentes; - minimizar perdas; - melhorar a aprendizagem organizacional; e - aumentar a resilência da organização.


Em seguida o texto da norma apresenta as definições dos termos que pretende que sejam padronizados internacionalmente, sendo que merecem destaque os seguintes: (Risco - Efeito da incerteza sobre os objetivos; Atitude em relação ao risco - Foco da organização para avaliar e, eventualmente, continuar, manter ou longe de assumir riscos; Gestão de Risco - A aplicação sistemática de políticas de gestão, procedimentos e práticas para atividades de comunicação, consultoria, criação do contexto e da identificação, análise, avaliação, tratamento, acompanhamento e a análise de risco ; Comunicação e consulta - Processo contínuo e interativo que uma organização realiza a fornecer, partilhar e obter informações e para dialogar com as partes interessadas em relação à gestão de risco; Interessados (Stackholder) - Pessoa ou organização que podem afetar, ser afetado por ou perceber-se afetado por decisão ou atividade; Fonte de risco - Elemento que, individualmente ou em associação tem o potêncial para dar origem a risco intrínseco; Probabilidade - Possibilidade de algo acontecer; Monitoramento - Controle contínuo, supervisionar, observar criticamente ou determinar o estado para determinar a alteração do nível de desempenho exigido ou acompanhamento

Desta feita, vencidos os termos conceituais a norma adentra no conteúdo prático apresentado o quadro de gestão que entende ser o mais eficáz, ressaltando que o mesmo exerce funções de auxiliar na implementação do processo de gerenciamento de riscos em diversos níveis das organizações, apresentando a extrutura do guia:
Determina ainda que os processos de gestão de riscos sejam: - parte integrante da gestão; - incorporado na cultura e nas práticas, e - adaptado aos processos de negócio da organização, compreendendo as atividades listadas acima.


Desta forma, podemos perceber que a norma traduz de forma fiel como um sistema de gerenciamento de riscos deverá ser implementado para que o mesmo seja eficaz, suprime as diversas dúvidas existentes quanto a conceituação e princípios a serem verificados, enfim apresenta de maneira prática como deverá ser elaborado o plano de gestão de riscos, de forma bastante didática, valendo-se de fluxogramas onde em seguida explicita de forma pormenorizada cada uma das fases do processo.



Assim, o estudo da norma ISO 31000, vem a compelentar os textos anteriormente estudados (MENDES E POFFO, DENIS KIRCHHOFF, BELO MONTE MEGA PROJETOS MEGA RISCOS e MANUAL CETESB), sedimentanto o aprendizado da Gestão de Riscos Ambientais.



























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7 comments:

  1. Marcos,
    explicite mais como a iso 31000 complementa, e sedimenta este conhecimento. Poderia elaborar mais criticamente sobre o assunto?

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  2. OK. trabalharei neste sentido.

    att.

    marcos

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  3. Marcio
    Embora saiba que os colegas poderão verificar em material impresso, talvez você conseguisse melhorar a qualidade da imagem dos organogramas postados. Eu não consegui ler quase nenhuma informação contida neles e creio que demais leitores também terão dificuldades. Obrigado.

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  4. Olá, Marcos, parabéns pela resenha.
    Acho que uma das coisas importantes da ISO 31000 é deixar claro que o gerenciamento de risco está diretamente relacionado ao objetivo da organização; portanto, é uma das responsabilidades da administração; e que, para atingir seus objetivos, tem que envolver todas as áreas da organização, assim como dos elementos externos que, direta ou indiretamente, podem ser afetados por suas atividades.
    Outro aspecto é que a ISO 31000 não é uma norma rígida e não substitui outras normas, mas permite uma adequação ao perfil da organização, de acordo com o estágio de desenvolvimento, estratégias, operações, projetos, produtos, serviços etc.

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  5. Para atingir o objetivo/atender a política da empresa é imprescindível o comprometimento da alta direção da empresa. Sem o C O M P R O M E T I M E N T O, até mesmo por conta da natureza flexível/adaptável da norma, no máximo a organização conseguirá resultados naquilo que se pode chamar "para inglês ver" do que de fato gerenciar o risco.

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  6. Como o Marcos escreveu esta norma é genérica e conceitual. Senti falta de uma metodologia mais específica e aprofundada. No entanto, achei interessante que deve-se levar em consideração sempre os fatores internos e externos de uma organização, essse tipo de conceito não havia aparecido nos outros textos lidos até agora.

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  7. O que me chamou atenção na norma e que ainda não tinha sido abordado nos textos apresentados foi a Comunicação e Consulta nas organizações. O termo propõe a troca de informação entre os diversos setores a respeito dos riscos em si, conseqüências e medidas a serem tomadas para o controle. Esta visão colabora para o que antes era setorial passar a ser percebido de forma integrada, no qual cada setor tem sua responsabilidade para a gestão do risco, surgindo um maior entendimento e comprometimento. A percepção dos riscos pelas partes interessadas (fatores internos e externos) é fundamental na hora da decisão e para o sucesso da organização.

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