Técnicos trabalham na manutenção do bueiro que explodiu na Avenida Nossa Senhora de Copacabana. / Foto: Gustavo Pellizzon / Agência O Globo
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Os subterrâneos da área central e da Zona Sul do Rio têm, pelo menos, 130 bombas-relógio que podem explodir a qualquer momento. É o que reconheceu o presidente da Light, Jerson Kelman, em entrevista coletiva, na manhã de hoje.
Ele informou que das quatro mil câmaras transformadoras _ salas subterrâneas que comportam os transformadores _ espalhadas da Zona Sul ao Centro, 130 ainda precisam ter os equipamentos trocados. Uma delas foi a que explodiu na noite de sexta-feira, na Avenida Nossa Senhora de Copacabana, causando ferimentos em cinco pessoas. Jerson não revelou os locais das outras câmaras.
_ Seria leviano da minha parte dizer que não vai acontecer (uma explosão) novamente. Sim, pode acontecer. Por isso, vamos reforçar as obras _ afirmou o presidente da Light.
O plano de manutenção do subterrâneo, iniciado no segundo semestre de 2010, prevê a recuperação de duas mil câmaras que apresentavam problemas. As obras iniciaram no Leblon e seguem em direção ao Centro da cidade. A data para finalização do trabalho estava programada para o final deste ano. Porém, com a nova explosão, Jerson afirmou que a data deverá ser adiantada.
_ Esta será a prioridade número um da Light. Vou me envolver pessoalmente para conferir o andamento do programa _ garantiu.
O presidente fez questão de salientar que as vítimas da explosão na Avenida Nossa Senhora de Copacabana, já liberadas do Hospital Miguel Couto, receberão assistência da concessionária.
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