A Rússia que teve como seu fundador conhecido Yuri Dolgoruki, datado sua fundação em 1147. Sua localização geográfica proporcionou ao longo da história uma sucessão de ataques, desde a era medieval à passagem do poder para São Petersburgo no século XVII e o seu envolvimento na segunda guerra mundial em 1941.
Sua capital, Moscou, está localizada as margens do rio de mesmo nome. O rio corta a cidade com construções imponentes e suas quarenta e nove pontes e canais. Com uma área de aproximadamente 2.028 Km2 e um crescimento exponencial em sua população, as técnicas empenhadas no crescimento e desenvolvimento da cidade se refletem na variedade de indústrias. Podemos destacar a indústria alimentícia, equipamentos ferroviários, aeronáutica, aço, equipamentos elétrico, instrumentos de precisão, química, têxtil, calçado, mobiliário e de armamento, termelétricas e indústrias nucleares.
A exploração destes recursos em nosso sistema econômico é em sua maioria de maneira predatória. Há registros que trazem em seu histórico cento e trinta anos de ondas de calor. Não sendo o bastante um incêndio com proporções alarmantes destruíram florestas contaminadas pela radiação do desastre nuclear de Chernobyl, as plantações também foram destruídas, há fontes que relatam que até o pão brasileiro será comprometido. O trigo é importado da Rússia. Na última quarta feira, 11 de agosto, eram registrados 54 mortos. Os temores de disseminação da poluição nuclear oriunda do desastre de Chernobyl poderiam lançar a crise em um novo patamar, embora as autoridades afirmem que os níveis de radiação estão normais em Moscou. Cientistas afirmam que o nível de risco depende de onde exatamente ocorreram os incêndios, a parte ocidental do país é a mais atingida, com mais de 120.000 hectares queimados e aldeias inteiras destruídas na Rússia. Os incêndios deixaram centenas de feridos e desabrigados. O Centro Nuclear Federal em Sarov, um dos locais onde são fabricadas ogivas nucleares para as Forças Armadas russas, também está ameaçado pelas chamas.
No passado dia 4, Serguei Kirienko, dirigente da agência para energia atômica da Rússia, declarou que não existia qualquer perigo de explosão, pois todas as substâncias explosivas tinham sido retiradas. Com impactos na produção de alimentos, indústria nuclear o PIB da Rússia sofreu impacto significativo com o desastre. Os incêndios florestais já causaram prejuízos superiores a 10 mil milhões de euros, o equivalente a um por cento do Produto Interno Bruto (PIB) do país. Os dados constam numa estimativa efetuada pelos bancos HSC da Rússia e do Uralsib, citados pelo diário econômico Kommersant. De acordo com o jornal, a verba referida contempla apenas os prejuízos diretos em curto prazo, faltando ainda calcular os danos em longo prazo.
Brasília, 17 de agosto de 2010.
Responsáveis: Antônio Bandeira, Gustavo Gurgel, Hogo Barbosa, Rafael Borges e Vinicius
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