A gestão de riscos ambientais nasce dos conceitos de avaliação e análise do risco ambiental. Parece clara a necessidade de complementar os estudos de impacto ambiental (EIA) com uma avaliação de risco ambiental (ARA), e consequentemente uma proposta para geri-los, entretanto a legislação brasileira ainda não contempla essas ferramentas.
Por proporcionar uma abordagem quantitativa e qualitativa do risco, a ARA proporciona maior segurança ao profissional encarregado de estimar os impactos de atividades/empreendimentos ao meio ambiente, mesmo em situações de fenômenos naturais.
Para realizar uma ARA deve-se seguir passos pré-estabelecidos que busquem identificar o perigo, localizar as populações que podem ser atingidas e avaliar a natureza e magnitude das conseqüências à exposição.
Quando se trata da produção de energia nuclear, diversas questões relativas aos riscos envolvidos parecem estar sendo relegadas a segundo plano por potencias econômicas como os EUA. O estímulo a adoção dessa fonte energética nos países em desenvolvimento, tende ao desastre pois, além dos elevados custos com segurança e riscos de desvio para fins não pacíficos, estes países não possuem ferramentas e conhecimentos que possam garantir a gestão dos resíduos gerados e o bom funcionamento das usinas nucleares. Fato este que eleva sobremaneira os riscos para a sociedade.
sabe-se que os seres humanos se comunicam por simbologias gráficas ou não. sabendo que os resíduos provenientes da energia núclear são perigosos. como faremos para nos comunicar com a sociedade futura, sobre os perigos do resíduo que está serdo armazenado?
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