Falar de Radiações, Energia Nuclear e Radioatividade remete as pessoas a pensarem em coisas ruins relacionadas a esses temas, como Câncer, Acidentes nucleares de Goiânia e Chernobyl e as bombas nucleares de Hiroshima e Nagasaki.
Na sociedade moderna consumista, hoje a energia nuclear é vista como uma solução para produção de energia além das existentes como as hidrelétricas, biocombustíveis e petróleo. O debate sobre biocombustível está relacionado à fome no mundo, pois grande parte da produção de alimentos está sendo desviada para produção de combustíveis. O petróleo apesar da descoberta de novos poços já é visto como o principal responsável pela poluição ao meio ambiente. Como as alternativas estão se esgotando e o mundo não pode parar de produzir energia devido ao crescimento econômico dos países ricos e em desenvolvimento, reaparece como alternativa a energia nuclear.
Apesar de ser uma alternativa, a energia nuclear é vista com maus olhos devido aos rejeitos produzidos e o que seu uso descontrolado pode fazer com o meio ambiente. O Brasil recentemente foi assunto no cenário internacional ao assinar com o Iran um acordo de cooperação técnica internacional para troca de tecnologia sobre enriquecimento de urânio.
Segundo Goldemberg (2009), são três os riscos da energia nuclear: Físicos, econômicos e estratégicos.
O risco físico está relacionado à produção em grande escala de materiais radioativos e com isso aumenta a possibilidade de acidentes. O econômico está voltado para os custos da energia nuclear. O estratégico é o desvio do uso de matérias radioativas do setor de energia para a produção de armas.
Ao analisar o texto de Goldemberg abordaria um quarto risco ambiental na produção de energia nuclear, que seria relacionado a produção de rejeitos radioativos o chamado “lixo nuclear”. Segundo a Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), os rejeitos radioativos são aqueles materiais resultantes da atividade humana que extrapolam os limites de radioatividade estabelecidos pela Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) e que não podem ser reutilizados de forma imprópria e seu descarte difere do lixo comum. Os rejeitos radioativos são provenientes de basicamente dois tipos de instalações: Instalações nucleares e Instalações radioativas.
Portanto, para toda atividade que ofereça perigo a socidade e ao meio ambiente deve ser feita uma Avaliação de Risco Ambiental (ARA), pois tem que verificar a possibilidade de otimizar os riscos e quantificar os benefícios.
A energia nuclear para uso civil pode trazer benefício frente à combustível fóssil e aquecimento global, mas pode trazer sérias consequências ao meio ambiente, por isso o uso dessa fonte de energia deve conter informações exatas dos riscos, para que as gerações futuras não venham a ser afetadas por outro acidente como o de Chernobyl.
Na sociedade moderna consumista, hoje a energia nuclear é vista como uma solução para produção de energia além das existentes como as hidrelétricas, biocombustíveis e petróleo. O debate sobre biocombustível está relacionado à fome no mundo, pois grande parte da produção de alimentos está sendo desviada para produção de combustíveis. O petróleo apesar da descoberta de novos poços já é visto como o principal responsável pela poluição ao meio ambiente. Como as alternativas estão se esgotando e o mundo não pode parar de produzir energia devido ao crescimento econômico dos países ricos e em desenvolvimento, reaparece como alternativa a energia nuclear.
Apesar de ser uma alternativa, a energia nuclear é vista com maus olhos devido aos rejeitos produzidos e o que seu uso descontrolado pode fazer com o meio ambiente. O Brasil recentemente foi assunto no cenário internacional ao assinar com o Iran um acordo de cooperação técnica internacional para troca de tecnologia sobre enriquecimento de urânio.
Segundo Goldemberg (2009), são três os riscos da energia nuclear: Físicos, econômicos e estratégicos.
O risco físico está relacionado à produção em grande escala de materiais radioativos e com isso aumenta a possibilidade de acidentes. O econômico está voltado para os custos da energia nuclear. O estratégico é o desvio do uso de matérias radioativas do setor de energia para a produção de armas.
Ao analisar o texto de Goldemberg abordaria um quarto risco ambiental na produção de energia nuclear, que seria relacionado a produção de rejeitos radioativos o chamado “lixo nuclear”. Segundo a Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), os rejeitos radioativos são aqueles materiais resultantes da atividade humana que extrapolam os limites de radioatividade estabelecidos pela Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) e que não podem ser reutilizados de forma imprópria e seu descarte difere do lixo comum. Os rejeitos radioativos são provenientes de basicamente dois tipos de instalações: Instalações nucleares e Instalações radioativas.
Portanto, para toda atividade que ofereça perigo a socidade e ao meio ambiente deve ser feita uma Avaliação de Risco Ambiental (ARA), pois tem que verificar a possibilidade de otimizar os riscos e quantificar os benefícios.
A energia nuclear para uso civil pode trazer benefício frente à combustível fóssil e aquecimento global, mas pode trazer sérias consequências ao meio ambiente, por isso o uso dessa fonte de energia deve conter informações exatas dos riscos, para que as gerações futuras não venham a ser afetadas por outro acidente como o de Chernobyl.
André Caixeta- Mestrado em Gestão e Planejamento Ambiental -UCB
"Integrar economia e meio ambiente": será isso possivel diante de um mundo totalmente consumista e necessitado de mais e mais e mais e mais?
ReplyDeleteFerramentas para criar uma harmonia entre o desenvolvimento sócio-economico e conservaçao da natureza existem aos montes: AIA, EIA, AR, ARA... Mas e ai? E os resultados disso? São satisfatórios? São, antes de tudo, POSSÍVEIS?
Energia nuclear associa riscos catastróficos e o pior de tudo, quase eternos. Mas... com o consumo e o aumento desenfreado da populaçao, como viver sem mais essa "forcinha" na geração de energia?
Riscos físicos, economicos, estratégicos e agora, o "lixo nuclear" são fatos... mas, e o principal deles é o mais triste e real de todos: o risco de acabar com vidas, a curto ou longo prazos; vida da natureza e por consequencia, humana.
Sob a premissa de este novo interesse do Brasil em desenvolver sua tecnologia nuclear seja apenas para fins pacíficos de geração energética, a fim de evitar conflitos e reações internacionais, como a sociedade deve se portar diante de tal fato? Mais especificamente como a parte da sociedade ligada às questões ambientais vê esta alternativa de produção energética? Ela é realmente necessária para complementar a nossa matriz hidrelétrica?
ReplyDeleteSe atendo as questões técnicas da energia nuclear existe o caso do rejeito desta atividade o chamado lixo nuclear. Existem alternativas para sua disposição, porém não são nada satisfatórias ou viáveis economicamente. Exemplos não satisfatórios seriam, o armazenamento do lixo em depósitos improvisados no próprio local da geração ou a exportação deste para outros países como forma de abatimento de dívidas internacionais. A alternativa não viável economicamente seria o lançamento deste lixo no espaço sideral.
Como toda tecnologia existe um enorme potencial pacífico e benéfico em relação a questão nuclear, mas até que seja resolvida a questão do seu rejeito e alcançada uma forma mais segura para o seu aproveitamento, talvez seja mais prudente limitar seu uso em larga escala.
Não consigo pensar em energia nuclear sem associá-la a coisas ruins.
ReplyDeleteMesmo que ela seja capaz de promover a cura de doenças, guarda em si um histórico de mortes: de pessoas, de animais, de vegetação, de kilômetros de terras...
O que mais me intriga é que o homem a descobriu, aperfeiçoou seu uso, corrompeu-se pelo seu poder e agora é a grande vítima de sua descoberta.
Não domina seus excessos, suas sobras, seus dejetos.
Dentro de um sistema fechado como o nosso planeta, será que é prudente continuarmos com o uso de um produto que parece ser tão mais resistente que nós?
Será que somos suficientemente maduros para lidarmos com ele sem nos deixarmos levar por sua promessa de conquistar o mundo?
Adoraria ouvir essa resposta daquela menina que todos vimos correndo, sem as roupas, pelas ruas daquela cidade que recebeu a maior de todas as engenhocas que o homem já produziu até hoje.
Reconheço que existe um sério debate quanto ao emprego da energia nuclear. Concordo que existe uma grande dificuldade em relação à destinação a ser dada a seu rejeito ou lixo nuclear. Concordo, também, que este é um grande entrave a sua utilização. Mas me preocupa, e muito, a tentativa de classificação da energia nuclear, ou de qualquer outra, como "boa" ou "ruim". A energia, em si, não possui qualquer desses atributos sendo, portanto, neutra. Não personifica o bem ou o mal. O uso que se faça dela, bem como as consequências que desse uso advenham refletem os valores daqueles que a empregam e com que fins. Geralmente, o desconhecido assusta e é rejeitado. Acredito no debate e na informação como instrumentos de avanço tecnológico. E, mais que isso, acredito em uma necessária revolução de valores que conduza a seu devido lugar o bem e o progresso da humanidade como um todo. Se a energia nuclear poderá servir de instrumento para o alcance desses ideais, somente um debate exaustivo e aberto, despido de pré-conceitos o dirá.
ReplyDeleteThis comment has been removed by the author.
ReplyDeleteA utilização da energia nuclear possui elevados riscos, mas em contrapartida também possui benefícios. Isso faz gerar várias discussões, no âmbito interno e externo, sobre as possibilidades de sua utilização. A energia nuclear é vista como uma fuga para o alto consumo, para a dependência do petróleo, para o avanço da medicina, mas também é vista como o caminho para a destruição de vidas.
ReplyDeleteA grande questão é: será que o homem, com sua sede de poder e ambição, utilizará os conhecimentos da energia nuclear somente para fins pacíficos? È melhor proibir o desenvolvimento do estudo da energia nuclear, como forma de prevenir danos maiores, ou apostar nos benefícios que ela pode proporcionar e se preocupar com os riscos depois?
A energia nuclear é uma energia muito rica. A medicina nuclear, a agricultura, as indústrias, o país e o mundo têm muito a ganhar com a exploração dessa energia. Porém, não vale a pena correr os riscos embutidos na sua exploração.
Entendo que o domínio da tecnologia nuclear é imprescindível a qualquer país que aspire expressividade no contexto global. Entendo também que a energia elétrica, na conjuntura atual, é elemento primordial na matriz energética das nações.
ReplyDeletePortanto, é compreensível a tendência em lançar mão de todas as formas disponíveis para geração da mesma.
Porém, não se pode ignorar que o processo de geração de energia elétrica por meio de reações nucleares produz lixo radiativo de vida média de longa duração.
Recentemente o canal de TV paga Discovery Channel apresentou um problema de fato relevante e interessante: Como representar por meio de símbolos inequívocos a presença de tais depósitos, que certamente permanecerão oferecendo riscos por milhares de anos?
O ensaio parte da premissa de que, diante da multiplicidade cultural, símbolos iguais possuem significados díspares, até mesmo antagônicos, de uma cultura para outra.
Exemplo clássico seria a figura de um esqueleto ou partes do esqueleto humano: Para diversas culturas isto é visto como um alerta de algo venenoso. Não para alguns nativos mexicanos, que apontam justamente para o oposto.
Sendo assim, como informar para gerações futuras que estão diante de uma terrível ameaça?
Outro aspecto é a probabilidade quase certeira de que, num dado momento, quer por causas naturais (Um terremoto) ou por manipulação inadvertida, este lixo escapará dos recipientes controlados contaminando o ambiente.
Logo, acredito que o emprego desta tecnologia deveria ser restringido e reservado para causas mais nobres (Tratamento de saúde).
A geração de lixo nuclear seria reduzida, reduzindo proporcionalmente a chance de acidentes.