Seu quadro morfológico aliado a intensa ocupação urbana decorrente de décadas, o desmatamento, as condições geológicas, climatológicas e pedológicas, geram por sua vez erosão e assoreamento de canais fluviais, entre outros fatores graves de modificação e degradação do ambiente.
A Região Serrana apresenta um clima mesotérmico brando superúmido segundo classificação proposta por Nimer (1989), seu período de chuvas é de outubro a março com media de precipitação anual de 2000mm.
Em janeiro de 2011 a Região Serrana enfrentou um de seus maiores desastres nos últimos séculos em decorrência do grande volume de precipitação registrado em um período de 24 horas totalizado em 300mm (dados INEA). Diante de tal desastre sem precedentes foram contabilizadas milhares de mortes e perdas significativas do patrimônio de toda região afetada pelas fortes chuvas.
As enchentes são freqüentes na região, segundo dados históricos desde 1711 inundações e deslizamentos assolam a região intermitentemente.
Para gerenciar todas as incertezas decorrentes das enchentes podemos utilizar uma cadeia de eventos, que nos auxilie na modelagem dos fatos permitindo mitigar os impactos negativos dos mesmos:
PERIGO RESULTADO ESPOSIÇÃO CONSEQUENCIAS
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As medidas preventivas resultantes de uma matriz de riscos, delimitadas pelas enchentes da região serrana, apontam para o planejamento de ações que impliquem numa melhora do sistemas de drenagem, valas, tanques de contenção mais eficientes e principalmente a manutenção regular destes.
A melhor administração da destinação dos resíduos também é muito importante para a prevenção de enchentes pois, afeta diretamente o escoamento das águas para os rios. Alem disso, a interação do poder púbico na aplicação de políticas publicas e na manutenção dos diversos estágios de desenvolvimento das cidades incluídas em seu Plano Diretor são também medidas necessárias para o gerenciamento dos riscos.
Alunas: Adrienne Rank, Jeane Marques, Layslla Sâmara.
Graduação em Engenharia Ambiental – Universidade Católica de Brasília
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