Saturday, September 25, 2010
Friday, September 24, 2010
Avaliação de risco e extração / produção de petróleo
Quando se deseja testar a aplicação prática de um determinado experimento, existem dois tipos de testes que podem ser usados para tal. O primeiro deles é o teste de bancada realizado em laboratório e o segundo deles é o teste piloto, realizado em campo muitas vezes no próprio local onde se planeja desenvolver o experimento de forma definitiva. Um exemplo de teste piloto foi o que a Petrobrás realizou ao perfurar um poço para a realização do chamado TLD (teste de longa duração) por um período de sete meses, com a intenção de avaliar a viabilidade técnica e econômica da implantação de sistema de produção definitivo.
Mesmo se tratando da perfuração de um único poço essa atividade traz grande potencial de degradação ambiental e por isso segundo o artigo 225 da Constituição Federal de 1988 e a Resolução CONAMA N.º 001/86 precisa apresentar um Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e um Relatório de Impacto Ambiental (RIMA) a fim de conseguir a aprovação legal e dar andamento ao teste.
Assim foi feito e no capítulo 8 do EIA1 apresentada a análise de riscos ambientais para o projeto e também o seu plano de gerenciamento de tais riscos. De modo resumido todas a etapas realizadas até se chegar ao plano de gerenciamento de riscos ambientais (PGR) da PETROBRAS para este TLD foram:
- Escolha do método para identificação e avaliação de perigos.
- Breve descrição do projeto, sua etapa de instalação e operação.
- Inventário de todas as medidas de segurança necessárias para as fases de instalação e operação.
- Análise histórica de acidentes envolvendo plataformas de extração de petróleo a deriva.
- Identificação dos riscos, categorias de severidade de danos e probabilidade de ocorrência.
- Construção da planilha de APP.
- Plano de gerenciamento de riscos ambientais
O método utilizado para a identificação dos perigos inerentes ao projeto foi a chamada Análise Preliminar de Perigos - APP. Esta metodologia é baseada na construção de uma Matriz Qualitativa de Riscos cujos eixos apresentam categorias de freqüências e categorias de severidade, de modo a hierarquizar os riscos relativos aos cenários identificados.
Os resultados desta matriz permitiram a identificação e classificação dos cenários (ao todo foram identificados 57 possíveis hipóteses acidentais) em baixo risco, risco moderado e alto risco. Após a identificação e classificação das hipóteses acidentais estuda-se o impacto que as medidas e programas de segurança da PETROBRAS exercem sobre os riscos originais. A partir deste ponto uma nova matriz é gerada com os resultados finais obtidos.
Exemplificando com os dados do projeto em si, inicialmente os 57 casos foram identificados e distribuídos da seguinte maneira: 26 casos de baixo risco, 29 de risco moderado e 2 de alto risco. Após a aplicação das medidas de segurança o resultado passa a ser: 45 casos de baixo risco, 11 de risco moderado e 1 de alto risco.
Neste ponto entra em ação o PGR para garantir o pleno funcionamento da plataforma de extração e reduzir ao máximo a ocorrência de qualquer uma das hipóteses acidentais, bem como garantir que todos os equipamentos e funcionários estejam aptos a reagir caso algum acidente venha a acontecer.
Sendo empresa de porte internacional a PETROBRAS deve se preocupar em respeitar todas as normas ambientais vigentes no país e também seguir os parâmetros estabelecidos a fim de adquirir as certificações necessárias para atingir o mercado internacional. É interessante ao analisar as diretrizes2 propostas pela PETROBRAS como a estrutura da empresa, a forma como ela aborda seus funcionários e também como se apresenta ao público muda quando passa a seguir padrões necessários para certificações. Isso se reflete principalmente nos cuidados a saúde de seus funcionários e aos cuidados com o meio ambiente, mostrando mais uma vez que é possível aliar desenvolvimento e preservação ambiental.
1-http://siscom.ibama.gov.br/licenciamento_ambiental/Petroleo/TLD%20-%20Espadarte/
Sunday, September 19, 2010
Notícia: Seca em Brasília e Lago Paranoá
Lago Paranoá atinge volume ideal de água e geração de energia será retomada
Publicação: 16/09/2010 13:39 Atualização: 16/09/2010 13:39
As atividades de geração de energia do Lago Paranoá voltam a funcionar, parcialmente, na próxima segunda-feira (20/9). O serviço havia sido interrompido, em 23 de agosto, por conta do baixo volume de água do Lago - estava 30 centímetros abaixo do ideal -, causado pelo período de estiagem que assola o Distrito Federal há 112 dias. No entanto, de acordo com o diretor da Companhia Energética de Brasília (CEB), Hamilton Naves, o Lago já voltou a atingir a cota ideal de 1,2 mil metros.
O diretor explica que, com a paralisação, a CEB aproveitou para fazer uma manutenção nos equipamentos e condutos. "As gerações serão, principalmente, nos horários de pico de 19h às 22h", afirma.
Para Hamilton Naves, a recuperação foi lenta. "Um centímetro por dia é muito pouco. Já que não estava sendo gasta a água, apenas aquela que é evaporada ocasionado pelo tempo quente", explica o diretor.
Saiba mais...
Gerador de energia do Lago Paranoá paralisa atividades devido à estiagem
Lago Paranoá
Esta foi a primeira vez, desde 2006, quando a programação de operação foi definida para a usina do Paranoá, que o serviços foram paralisados. O Lago é responsável pelo abastecimeto de 2% do Distrito Federal e, por conta da seca, o nível do Lago Paranoá quase atingiu o nível mínimo exigido pela Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento (Adasa), de 99,50.
Sobre o Lago Paranoá, o superintendente de recursos hídricos da Adasa, Diógenes Mortari, afirma que a situação é vista diferente dos outros mananciais do Distrito Federal. "O Lago é visto como um símbolo da cidade. Por esse motivo, temos determinações para que o nível esteja entre 99,70 e 99,80", explica.
Para o próximo ano, a Adasa irá estabelecer regras anuais sobre a manutenção deste níveis. Além disso, Diógenes afirma que será feito um site que mostrará a cota do Lago e as projeções para o ano, onde poderá ser verificado a situação em épocas críticas.
Mananciais
Atualmente, a Agência Reguladora da Águas, Energia e Saneamento (Adasa) monitora 40 sub-bacias do Distrito Federal.De acordo com o superintendente de recursos hídricos da Adasa, o órgão vem monitorando, juntamente com a Caesb, a vazão que cada manancial está atingindo durante o período da seca. O superintendente garantiu que a situação está sob controle e que os níveis dos mananciais estão seguindo a média histórica. "Estamos controlando a gente não quer esperar baixar para tomar uma medida", explica Diógenes.
Como forma de prevenção, a Adasa determinou o racionamento da captação de água nos principais mananciais do Distrito Federal, como na bacia do Pipiripau, que abastece Planaltina e Sobradinho. Diógenes explica que, periodicamente, estão sendo feitas reuniões com agricultores e usuários para acompanhar o racionamento. "Os produtores rurais estão colaborando fazendo a captação em horários diferentes e, ainda, diminuindo para que possa ser repartido e não haja necessidade de parar por completo. Também estamos alertando para que a população faça o uso racional", diz.
Apenas no Rio Descoberto, responsável pelo abastecimento de 65% do DF, a situação é mais grave. Segundo o superintendente Diógenes, o rio está 30% abaixo do nível normal. Mas, de acordo com ele, a situação está dentro do planejamento da Caesb. "Não é porque está tudo tranquilo que vamos gastar água. As pessoas precisam economizar, principalmente, porque estamos no período mais crítico da seca", afirma Diógenes.
Incendio no DF - Parque àgua Mineral em chamas
Incêndio no Parque Nacional só deve ser controlado nesta segunda
Ana Cláudia Felizola
Ataide de Almeida Jr.
Publicação: 19/09/2010 21:23 Atualização: 19/09/2010 21:38
O fogo começou perto da Granja do Torto: suspeita de ação criminosa |
A previsão do Corpo de Bombeiros e do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) é de que o incêndio que atinge o Parque Nacional de Brasília só seja controlado nesta segunda-feira (20/9). De acordo com Amauri Motta, gestor do parque, dois aviões com capacidade de 1,8 mil a 3 mil litros d'água devem chegar amanhã pela manhã e vão ajudar a conter as chamas.
Cerca de 137 bombeiros e 50 brigadistas do ICMBio vão trabalhar em turnos durante a madrugada. A situação pode piorar com o nascer do dia, por causa da baixa umidade do ar. O fogo já está bem próximo da represa de Santa Maria. Por causa do incêndio, o Parque estará fechado nesta segunda.
Criminoso?
O incêndio começou por volta das 7h da manhã em uma região próxima à Granja do Torto. Fiscais do parque viram jovens, que saíam de uma festa, parados próximos ao local e acreditam que eles tenham começado o incêndio.
O fogo ameaçou moradores das proximidades, que ajudaram o Corpo de Bombeiros a tentar controlar o incêndio. Um helicóptero também está no local e ajuda a apagar as chamas com o auxílio de um equipamento chamado Bambi Bucket, espécie de bolsão d'água.
Noticias Internacionais com fotos!
Thursday, September 16, 2010
Vulnerabilidade, Mudança Climática e População
Pré-eventos
Mini-curso
População, Mudanças Climáticas e Cidades
Objetivo: O curso tem como objetivo apresentar aos participantes um panorama geral do estado da arte dos aspectos sociodemográficos relacionados às mudanças climáticas. O mini-curso está inserido dentro do contexto da Rede Brasileira de Pesquisas sobre Mudanças Climáticas Globais (RedeCLIMA) e de sua sub-rede Mudanças Climáticas e Cidades, assim como do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia para Mudanças Climáticas (INCT), do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT) e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Busca agregar pesquisadores de diferentes áreas do conhecimento para tratar das questões de risco, vulnerabilidade e adaptação em áreas urbanas frente aos cenários potenciais de mudança climática no Brasil, dando especial ênfase para a contribuição da área de população, espaço e ambiente. O evento conta com o apoio do GT de População, Espaço e Ambiente que também deverá discutir tais questões ao longo dos dias do Encontro da ABEP.
Público: filiados da Abep, pesquisadores, técnicos das instituições estatísticas e do setor público, envolvidos na temática.
Vagas: 45 vagas
Coordenação: Heloisa Soares de Moura Costa (IGC/UFMG) e Ricardo Ojima (NEPO/UNICAMP)
Data: 20 de setembro de 2010
Horário: 9h às 17h30
Certificado: A ABEP fornecerá certificado aos participantes.
Programação
09h Apresentação geral
09h30 Sobre Tendências, Cenários e Incertezas: a importância dos modelos e suas limitações atuais para melhor informar o debate População, Mudanças Climáticas e Cidades
Prof. Miguel Monteiro (INPE) e Flavia da Fonseca Feitosa (INPE)
10h30 População e Mudanças Climáticas: as dimensões humanas
Prof Ricardo Ojima (NEPO/UNICAMP)
11h30 Vulnerabilidade, Risco e Adaptação
Prof Eduardo Marandola (NEPO/UNICAMP)
12h30 Almoço
14h População e Urbanização no Contexto das Mudanças Climáticas
Profa Heloisa Costa (IGC/UFMG)
15h Urbanização e mudanças locais: o caso de Belo Horizonte
Prof. Wellington Lopes Assis (IGC/UFMG)
15h45 Urbanização e clima no estuário amazônico: o caso de Belém
Profa. Joelle Katiússia (NAEA/UFPA)
16h30 Desafios para as megacidades: São Paulo e Rio de Janeiro
Profa. Andréa Ferraz Young (NEPO/UNICAMP)
17h15 Encerramento
Sunday, September 12, 2010
Projeto
Projeto Final
Introdução ao problema ambiental e a avaliação de risco ambiental
Objetivo
Justificativa
Metodologia de avaliação de risco adotada
Resultado
Discussão
Conclusão
Bibliografia
Explosão de gasoduto no Morro do Bau Dezembro 2008
Vítimas de explosão de gasoduto em SC pedirão indenização
Pelo menos 30 famílias tiveram as casas destruídas pela explosão do gasoduto Bolívia-Brasil na região do Alto Baú
Várias ações por dano moral, direito à moradia e alimentação serão ajuizadas a partir de sexta-feira (12) na Comarca de Gaspar (SC). Pelo menos 30 famílias atingidas pelos deslizamentos de terra durante a explosão do gasoduto Bolívia-Brasil, que tiveram suas casas destruídas na região do Alto Baú vão pedir indenizações na justiça contra aTransportadora Brasileira Gasoduto Bolívia Brasil(TBG) e a Petrobras. Conforme a advogada Lenice Kelner, as ações serão impetradas separadamente. "Muitas famílias ainda estão nos procurando, o que nos impede de mover uma ação conjunta", explica. Professora de direito criminal na Fundação Regional de Blumenau e com atuação profissional na área cível, Kelner fundamentará as ações na teoria do risco criado, previsto nos Códigos Civil e Ambiental do Brasil. "Eles (TBG) sabiam do risco e deveriam ter interrompido a circulação de gás no ápice da chuva, porém não quiseram deixar de faturar", comentou. Segundo depoimento colhido juntos às famílias, a série de deslizamentos aumentou a partir da explosão do gasoduto. O sinistro, conforme a denúncia, foi a principal causa da série de deslizamentos de terra que desabrigou centenas de pessoas na região, além de tirar a vida de outras. As provas serão testemunhais, além de contar com cópias de perícias já feitas na região, filmagens e fotografias. "Ainda tem muita gente em estado de choque", acrescenta a advogada. Ao juiz da Comarca de Gaspar, será solicitada uma tutela antecipada de provas, sugerindo, inclusive, que por determinação judicial, as famílias atingidas relacionadas na ação troquem os abrigos onde estão alojadas por casas alugadas. "É preciso que estas pessoas possam ser contempladas com o mínimo de dignidade nesta época de Natal e início de Ano Novo", defende Kelner. O presidente da SCGás, Ivan Ranzolin, estatal catarinense que administra a distribuição e comercialização do gás no Estado, comentou a iniciativa dos moradores afirmando que respeita o sofrimento da população, porém discorda da suposta explosão. "Diante do que a gente ouviu junto aos técnicos e geólogos, não houve explosão. Houve um rompimento do duto e a queima do gás por conta de alguma faísca provocada pelo atrito. Mas já temos informações que a TBG está elaborando um amplo relatório sobre o acidente e em breve deverá ser divulgado na imprensa", afirmou Ranzolin. A TBG e a Petrobrás informaram que só vão se manifestar sobre o assunto quando forem notificados judicialmente das ações.
Uma das maiores dificuldades encontradas pelos advogados para elaborar a ação foi a ausência de casos semelhantes no mundo. Uma despressurização durante obras de um gasoduto no México em 1992, que matou mais de 200 pessoas, foi um dos embasamentos citados no documento judicial.
– Quando entramos com a ação, muitas pessoas duvidaram do resultado. Não há casos anteriores julgados no Brasil – explica a advogada Lenice Kelner, que também é professora da Furb.
O argumento principal da ação é o laudo pericial feito durante quatro meses por uma equipe técnica formada por engenheiros e geólogos, coordenada pelo doutor em Engenharia e professor da Furb Lúcio Flávio. Segundo os pareceres técnicos, a explosão do gasoduto foi fator determinante para os deslizamentos que causaram mortes na região do Baú, em novembro de 2008.
Juíza avalia que explosão é previsível
Para a juíza da Comarca de Gaspar, Ana Paula Amaro da Silveira, que garantiu a tutela antecipada às famílias, a cratera formada no local denuncia que o vazamento do gás natural não gerou apenas um incêndio, mas sim uma explosão.
– Para mim, o que foi decisivo foi saber que uma situação dessa é previsível, está dentro do risco da empresa. Os documentos mostraram a explosão e fortes indícios de que a ela contribuiu para o estrago – avalia a juíza.
San Bruno CA explosion raises questions of gas pipeline safety
Natural Gas Pipeline explosion
Marketwatch reported: "Over the past two decades, there have been 846 'significant' accidents from onshore gas transmission, resulting in 33 fatalities, 173 injuries and $757 million in property damage, according to the U.S. Department of Transportation."
In perhaps the most infamous incident, on August 19, 2000, corrosion of a 30-inch diameter natural gas pipeline caused amajor explosion in Carlsbad, N.M., killing a dozen people, including four children, who were camping under a bridge that supported the pipeline over the Pecos River.
The cause of the PG&E explosion in the San Francisco middle-income suburb of San Bruno is not known. PG&E is checking reports that neighbors had reported a gas smell to the utility in recent weeks, and an engineering professor told KCBS that corrosion in a 24-inch transmission line was a possible source. (UPDATE: News sources put the size of the line at 30 inches).
A Wikipedia list of gas line accidents shows about 20 explosions that have caused fatalities in the U.S. over the last 40 years. While the gas industry says its safety record is outstanding compared to other means of transportation, industry observers told the Washington Independent that federal oversight by the Pipeline and Hazardous Materials Safety Administration is weak.
(09-10) 20:34 PDT SAN BRUNO -- A full day after the natural gas explosion and inferno that turned a San Brunoneighborhood into ash, the wreckage was still too hot for people to be let back in - but families of some of four people killed in the blaze got the news they had dreaded.
Investigators with search-and-rescue dogs spent Friday picking through the debris for more fatalities, with no new finds. The list of government agencies investigating the blast grew as a National Transportation Safety Board team arrived to take over the probe.
Representatives of Pacific Gas and Electric Co. said they did not know what caused a 30-inch, high-pressure gas pipeline to rupture at about 6:15 p.m. Thursday, setting off a firestorm that destroyed 37 homes in the Crestmoor neighborhood west of Interstate 280 and badly damaged eight others. Scores of people were treated at hospitals, and at least three were in critical condition Friday.
Officials said they had no estimate yet on the financial cost of the disaster. But the personal cost was immense.
The San Mateo County coroner identified two of the dead as Jacqueline Greig, 44, and he 13-year-old daughter, Janessa, whose house at 1670 Claremont Drive was destroyed.
Greig worked for the California Public Utilities Commission for 21 years and was a member of its Division of Ratepayer Advocates. She also was listed as a member of the natural gas committee on the National Association of State Utility Consumer Advocates.
"It's really unbelievably ironic," said Mindy Spatt, spokeswoman for TURN, an independent advocacy group for utility customers.
Marcel Hawiger, an advocate with TURN, said he knew Greig for a decade.
"She has been a tireless and wonderful advocate for consumers for many years. I'm just devastated - this is such a tragedy," Hawiger said.
Greig reviewed data that PG&E used to justify gas rates and reviewed energy projects to see if they were cost effective. One of the projects she was involved with was how PG&E went about charging for inspection of transmission pipes.
"She was such a nice person," Hawiger said, "She was always such a pleasure to work with."
Also killed was 20-year-old Jessica Morales, the coroner said.
The coroner has not identified the fourth victim. But relatives of 81-year-old Elizabeth Torres, whose house at 1660 Claremont Drive was leveled, fear it may be her. A body was found outside her home, and the coroner was checking dental records, relatives said.
Torres' daughter-in-law, Teresa Whorton, said she was born and raised in San Francisco, has nine children and loves flowers and plants.
"She was a kind, loving person," Whorton said. "Very caring and sometimes stubborn. She was a Capricorn. She loved her kids.
"Everybody on the block knew her and cared about her."
According to her family, Torres - who uses a wheelchair - had been smelling gas lately, and she was at home Thursday awaiting PG&E crews to arrive and check her gas stove, which wasn't working.
PG&E was at the center of the investigation into how its pipeline failed. The pipe was a main transmission line that fed off to smaller distribution lines, which then branch into homes.
When it blew up Thursday evening at Claremont and Glenview drives, it left a 30-foot-wide crater. A large section of the pipe was hurled from the ground, "indicating great magnitude," said Christopher Hart, a spokesman for the National Transportation Safety Board.
It took crews at least a half-hour to shut down the gas flow to the broken line.
Geological reports registered a shaker of 1.3 magnitude at the time of the explosion, which officials believe was from the pipeline detonating.
Several residents have said they smelled gas in the neighborhood in the days before the explosion and that PG&E trucks had been in the area. Utility President Chris Johns said he could not confirm that, but that PG&E was checking its records.
By evening, coroner's investigators and emergency responders had searched 95 percent of the affected homes for victims, without finding anyone. The remaining homes were still too hot to approach. No one is known to be missing, authorities said.
At least 52 people suffered burns, smoke inhalation and other injuries, and three of them were in critical condition with third-degree burns, authorities said.
"There is still a dark cloud over this city," San Bruno Mayor Jim Ruane said. "You've heard the numbers."
City Manager Connie Jackson said the city was a "strong and resilient community. We are proud to live here, and we will be proud to respond and to restore the vitality and the safety that San Bruno is known for."
She said the most devastated streets were the 1600 and 1700 blocks of Claremont Drive, the 900 block of Glenview Drive, the 1700 block of Earl Avenue, the 1100 block of Fairmont Drive and the 2700 block of Concord Way.
Lt. Gov. Abel Maldonado, who is acting governor while Gov. Arnold Schwarzenegger is in China on a trade mission, briefed President Obama on the disaster. He said 30 additional fire engines were deployed Friday to supplement the 67 engines that responded Thursday night.
More than 100 people were evacuated from the area soon after the explosion, most of whom were still being kept away at midday. After the evacuations, police confronted a suspected looter who assaulted an officer and ran off, but was chased down and arrested, said San Bruno Police Chief Neil Telford.
Some 200 firefighters from agencies around the area responded to the blaze, joined by air tankers that dropped retardant on the fire. Millbrae Fire Chief Dennis Haag, the incident commander, said Friday, "As devastating as this was, it could have been so much worse."
He said the first engine on scene got within about a 100 yards of the fire and "then had to stop because their windshield cracked (from the heat). As they pulled back, they saw paint bubbling on the cars in the street."
Haag said the devastation was like nothing he'd seen in his 31 years as a firefighter.
The explosion damaged a water main in the area, making it harder for firefighters to fight the blaze, Haag said. Firefighters had to skip over hydrants and lay longer sections of hose, he said.
"I lost count of how much hose I drove over last night," Haag said. "You're not supposed to do that, but sometimes you can't avoid it. Adapt and overcome, that's our motto."
Among those promising to investigate the blast are state legislators, and the San Bruno Police Department is treating the area as a crime scene - another reason residents were not being allowed back in.
"Until we know what caused it, we want to preserve anything of evidentiary value," Telford said.
Some residents were losing patience. Many who took refuge at a nearby shelter had no idea what happened to their homes.
Charles Cresci, 79, lives on Windsor Court and knows his house is intact, but he's still an evacuee.
The police "won't even let me back in to get my medicine," Cresci said.
"We're well aware people want to get back to their homes and we want to get them there," Telford said as he fielded some often-testy questions from a group of Crestmoor homeowners at the shelter. "But we went them to get back safely."
Chronicle staff writers Will Kane, Victoria Colliver and Henry K. Lee contributed to this report.
Manual da CETESB e Aplicações
O Estudo de Análise de Riscos (EAR) é constituído por seis etapas:
Na caracterização do empreendimento e da região, é feito uma compilação de dados relativos às características do mesmo, quanto a localização, descrição física e geográfica, distribuição populacional, características climáticas, entre outros. A partir disso, é possível, através de aplicação de técnicas estruturadas, identificar perigos, com o intuito de definir cenários acidentais. Mas para uma maior confiabilidade e exatidão desse processo, se faz necessário estimar os efeitos físicos e avaliar a vulnerabilidade, algo que só é possível conhecendo as condições atmosféricas, topografia, distâncias a serem consideradas, entre outros. Em instalações onde os efeitos físicos extrapolem os limites da empresa, podendo afetar pessoas, deverão ser estimadas as freqüências dos cenários acidentais, através de cálculos de riscos. É claro que não se podem determinar todos os riscos existentes ou possíveis de ocorrer, por isso se estima e avalia os riscos, através de uma série de variáveis, sendo apresentados nas formas de Risco Social e Risco Individual. Todas essas etapas fazem parte da última, o chamado gerenciamento de riscos. No entanto, mesmo que não ocorra a adoção dessas medidas, toda instalação que ofereça risco, deve ser operada e mantida dentro de padrões considerados toleráveis, o que enfatiza a importância de um Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR), que tem como objetivo orientar e prever acidentes.
No trabalho de Mendes et. al. (2005), é possível conhecer o Mapeamento do Risco Ambiental (MARA), dentro do contexto do Estudo de Análise de Risco, avaliando a repercussão e o impacto ambiental na indústria do petróleo. O MARA segue uma estrutura própria, onde se descreve bacias hidrográficas sob influência de dutos; elementos ambientais sensíveis, ou seja, áreas prioritárias de proteção, que podem ser afetadas por um vazamento; estima-se volume e tempo de vazamento, juntamente com seus recursos impactados; reuniões de contingência, onde se analisa a magnitude das repercussões acidentais dos vazamentos; criam-se mapas dos Elementos Ambientais Passíveis de Impacto, apresentando traçado do duto, hidrografia natural, sentido da drenagem, unidades de conservação, entre outros; e, diante dessa apanhado, é possível se chegar a ações de mitigações. Através dessa ferramenta, facilita-se a visualização de elementos ambientais, através de imagens de satélites, drenagens afetadas, planeja-se os recursos humanos e materiais necessários para um eventual acidente, possibilita a criação de estratégias de combate, assim como outras vantagens que o mesmo oferece.
O trabalho de Poffo et. al.(2007) objetivou analisar e discutir as causas e conseqüências de ocorrências na região portuária de Santos. A maioria dos acidentes estão relacionados às falhas no transporte marítimo - predominando falhas operacionais, o que para alguns autores é decorrente de erros humanos - e ocorre uma aumento em casos envolvendo atividades que, inclusive, não são contemplados pelo manual da CETESB, como por exemplo, terminais de contêineres. Como conseqüências, vazamentos são os mais freqüentes, tendo como boa notícia a diminuição no decorrer dos anos, o que pode ser em decorrência de investimentos e ações preventivas. No entanto, para impactos socioambientais, as conseqüências são as mais diversas, tendo inclusive, óbitos e mortalidade de exemplares da fauna e flora da região. De uma maneira geral, é possível se observar uma redução na freqüência de acidentes, sugerindo que investimentos na prevenção, inclusive quanto a estudos de analises de riscos, estão sendo satisfatórios, mas ainda existe uma necessidade de se investir em programas de gestão socioambiental de riscos.
Agora... uma pergunta: Até que ponto tudo isso é uma fantasia, uma vez que sempre há forças por detrás de licenciamentos e regulamentações pelo Brasil inteiro?
Friday, September 10, 2010
Inundação no Paquistão
Tais enchentes são decorrentes de chuvas de monções, causada por várias massas de ar que vão em direção ao sul e sudeste da Ásia e causam anualmente grandes chuvas, principalmente nas cabeceiras da Bacia do rio Indo.
As inundações deste ano são as piores em 80 anos, e já deixaram cerca de 6 a 7 milhões de habitantes em necessidade imediata de atendimento, 2 milhões de desabrigados, 288 mil casas danificadas e 1600 mortos. Cidades inteiras, como Muzaffargarh, já foram totalmente evacuadas.
Autoridades paquistanesas encontram dificuldades para chegar até as vítimas que encontram-se ilhadas devido as centenas de pontes e estradas destruídas. O número de helicópteros é insuficiente para atender todos os afetados.
A Organização das Nações Unidas pediu US$ 459 milhões para cobrir necessidades imediatas das vítimas, como água, alimentos, abrigo e remédios. O Brasil doou R$875 mil para ajudar em tais necessidades. A ONU teme que grupos terroristas como o Taliban se aproveitem das doações e que fortaleçam ainda mais seu poder em áreas devastadas em que o poder público não conseguem acesso.
Os militares estão liderando as frentes de resgate e a marinha enviou botes e barcos que navegam quilômetros nas regiões inundadas mais distantes para resgatar pessoas presas pela enchente. O departamento de meteorologia afirmou que o nível do Rio pode subir ainda até o final desse mês.
“O nível de devastação é tão generalizado, tão grande, que é bem possível que em muitas áreas, os danos, as mortes não tenham sido reportados", disse o porta-voz do Exército, general Athar Abbas.
As autoridades locais prevêem grandes prejuízos para a agricultura, setor de grande importância para a subsistência de várias famílias do país.
Além dos prejuízos materiais estima-se que cerca de 3,5 milhões de crianças estão expostas a um alto risco de doenças mortais transmitidas pela água. A Organização Mundial da Saúde – OMS se prepara para tratar dezenas de milhares de pessoas no caso de uma epidemia de cólera. O Paquistão teme que o país passe por uma segunda onda de mortes se não receber ajuda no setor da saúde.
“Segundo a ONU, as gigantescas inundações que afetam o Paquistão por uma monção excepcionalmente violenta representam um desastre maior, em termos de logística humana, que o devastador tsunami de dezembro de 2004 no Oceano Índico, que deixou quase 220.000 mortos”.(Site Terra)
Wednesday, September 8, 2010
Avaliação de Risco e Impactos Ambientais do Poliduto Estrutural - DF
Descrição do Empreendimento
O presente estudo e demais considerações deste trabalho foram aplicados para a Vila Estrutural, do que foi criada de conforme a Lei Distrital nº 3315 de 27 de janeiro de 2004, e é formada pelo SCIA – Setor Complementar de Indústria e Abastecimento no qual está incluso a Vila Estrutural. É denominada RA XXV – SCIA – Estrutural, visando avaliar as condições do Mapeamento de Risco Ambiental do sistema de duto OSBRA, utilizado para o transporte de hidrocarbonetos entre a Refinaria de Paulínia (REPLAN), em São Paulo, até o Terminal Terrestre de Brasília, no Distrito Federal. Dessa forma, deve-se levar em consideração fatores ambientais de relevância situados em áreas vulneráveis ao impacto de decorrente transporte, como subsídio para ações de proteção e contingência na área da Cidade Estrutural.
Categorias de Frequência.
Categoria | Denominação | Descrição |
A | Extremamente Remota | Cenários que dependem da combinação de falhas múltiplas. Ocorrências não esperadas ao longo da vida útil da instalação |
B | Remota
Improvável | Cenários associados a pelo menos uma falha de equipamento de grande porte. |
C | Cenários cujas ocorrências dependem de uma única falha, independentemente do porte do equipamento, podendo também ser causada por erro humano. | |
D | Provável
Frequente | Ocorrência esperada pelo menos uma vez ao longo da vida útil da instalação. |
E | Possibilidade de ocorrer a falha pelo menos uma vez ao longo de um ano de operação. Diversas ocorrências já registradas na instalação em análise ou em instalações similares. |
Categorias de Severidade.
Categoria | Denominação | Descrição |
I | Desprezível | Eventos associados à ausência de danos ou danos não mensuráveis. |
II | Marginal
Crítica | Ocorrências com potencial de causar danos irrelevantes ao meio ambiente, à instalação e às comunidades interna e externa. |
III | Situações com potencial para ocasionar impactos ao meio ambiente externo com reduzido tempo de recuperação, podendo provocar lesões de gravidade moderada na população | |
IV | Catastrófica | Ocorrências com potencial de gerar impactos ambientais significativos em áreas externas às instalações e com tempo de recuperação elevado, podendo também provocar mortes ou lesões graves na população. |
Severidade | Frequência | Risco |
I - Desprezível | A - Extremamente Remota | 1 – Muito baixo |
II - Marginal | B - Remota | 2 – Baixo |
III - Crítica | C - Improvável | 3 – Moderado |
IV - Catastrófica | D - Provável | 4 – Alto |
| E - Frequente | 5 – Muito Alto |
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