Monday, October 24, 2011
Friday, October 21, 2011
Risco de encefalite na India - epidemia
India encephalitis outbreak kills 400, mainly children
By Soutik BiswasBBC News, DelhiRelated Stories
More than 400 people, mainly children, have died in an outbreak of viral encephalitis in northern India, health officials say.
So far 2,300 patients have been admitted to a hospital in the affected Gorakhpur area of Uttar Pradesh state.
A doctor told the BBC that it was a "tragedy beyond imagination", with children dying every day.
Nearly 6,000 children have died of encephalitis in the hospital since the first case was detected in 1978.
Most of the deaths this year have happened since July, doctors say.
The disease occurs regularly during the monsoon in the Gorakhpur region bordering Nepal in the foothills of the Himalayas.
The low-lying areas are prone to floods, providing a breeding ground for mosquitoes which commonly transmit the virus.
'Tragedy'Doctors say affected patients come from 10-12 districts in the region, and are mostly poor.
Until 2005, the majority of deaths were caused by Japanese encephalitis, caused by a mosquito-borne virus, doctors say.
“Start Quote
Dr KP KushwahaPediatricianIt is an unbelievable tragedy - children are dying every day”
But in the past six years, children have been dying of other forms of viral encephalitis, the exact cause of which is unclear.
One possibility is a water-borne virus present in contaminated water, doctors say.
The diseases cause head aches and vomiting and can lead to comas, brain dysfunctions, seizures and inflammations of the heart and kidney.
Doctors say children between the age of six months to 15 years are worst affected and most of the victims are poor people from rural areas.
"It is unbelievable tragedy. There are five to 10 children dying every day," Dr KP Kushwaha, head of paediatrics at the BRD Medical College, the only hospital treating patients, told the BBC.
Most of the 370 beds in the paediatrics and medicine departments at the hospital are overflowing with more than one patient to a bed, he said.
A fifth of the children who survive have to live with neurological weaknesses, doctors say.
"Children are most affected because they have lower immunity and they end up consuming a lot of contaminated water at home," Dr Kushwaha said.
'Shambles'Though the incubation period of viral encephalitis is between three and 30 days, patients are brought to the hospital from far-flung areas because of the lack of adequate healthcare in their villages.
"The public health care system is in a shambles. And the tragedy repeats every year," said Kumar Harsh, a local journalist.
The government says it has tried to check the regular outbreak of the encephalitis in the region.
Two massive vaccination drives against Japanese encephalitis were carried out in Gorakhpur in 2006 and 2010, leading to a drastic decline of the disease in the area.
Also, people took precautions by using mosquito nets and repellents.
But tackling other forms of viral encephalitis has proved to be tougher challenge, and controlling it will also require a vast improvement in sanitation and drinking water supply in rural areas, health officials say.
The state government disbursed millions of rupees from a federal health programme for treatment of patients at the state-run BRD Medical College in 2009.
Part of this money was spent in hiring 135 researchers, doctors and paramedical staff to beef up treatment.
Most of the money ran out by August, leaving only 36 of them receiving regular salaries, say authorities.
The encephalitis outbreak in Gorakhpur has attracted national and international attention - scientists from US-based Centers for Disease Control visited the area in 2009, and took away medical samples to examine the virus.
In 2005, a virulent outbreak of Japanese encephalitis in Gorakhpur killed 1,000 people, mostly children. This was the worst outbreak since 1978.
Sunday, October 16, 2011
Semana das Nacional das Mudanças Climáticas: Universidade, Comunidade e Escola
Caros amigos do ARA UCB,
segue o Convite para participar da "Semana das Mudanças Climáticas, Universidade, Comunidade e Escola" que inicia no dia 15/10 com o "Curso de capacitação em tecnologias socioambientais para adaptação às mudanças climáticas" do Projeto Aclimar, e termina no 23/10 com um mutirão de limpeza e plantio de mudas regada ao show do grupo Haonobeko no Portal das Águas.
Vai ser oferecida uma diversificada programação de atividades que tem por objetivo criar a conscientização e a conversa sobre as mudanças climáticas em três esferas de conhecimento: cientifico, comunitário/local e educação infantil.
Segue a programação completa abaixo.
Se tiverem interesse em conhecer a programação do curso de capacitação, favor enviar email para institutosalvia@gmail.com
Contamos com sua participação
um forte abraço
Renata
Semana das Mudanças Climáticas: Universidade, Comunidade e Escola
Atividade da Semana Nacional C&T, MCT
15-23 de outubro de 2011
Programação:
15/10 - Abertura da Semana das Mudanças Climáticas
Universidade, Comunidade e Escola
8:30 -17:00 hrs – PROJETO ACLIMAR: Curso de Capacitação em Tecnologias Socioambientais
para Adaptação às Mudanças Climáticas
Local: Instituto Oca do Sol / ISSA - Córrego do Urubu, Lago Norte
16/10 - PROJETO ACLIMAR:
8:30 hrs– 17:30 hrs - Curso de Capacitação em Tecnologias Socioambientais
para Adaptação as Mudanças do Climáticas
Local: ISSA/ Instituto Oca do Sol - Córrego do Urubu, Lago Norte
18/10 – Mudanças Climáticas na UCB
8:00 – 12:00hrs – Apresentação de Posters, stands e videos
mostra de banners no tema Mudanças Climáticas na UCB (realizadas por alunos e professores da Engenharia Ambiental, rograma de Pós-Graduação em Planejamento e Gestão ambiental, ONGs ambientais locais e internacionais), no saguão do Bloco K. Às 9 da manhã, teremos uma palestra e a participação da Frente Parlamentar Ambientalista do DF apresentando de primeira mão a nova proposta de politica distrital de mudanças climáticas, no auditório do Bloco K. Também teremos alguns videos sobre mudança climática e lançamento do video do projeto Aclimar no auditório.
Local: Campus 1 – Taguatinga
14:00 – 18:00hrs – Apresentação de Posters, stands e videos
Local: Campus 2 - Asa Norte
19/10 – Mudanças Climáticas na Comunidade
Cultivando Plantas medicianis e qualidade de vida
Local: Instituto Oca do Sol
20/10 – Mudancas Climáticas na Escola,
O cientista vai a Escola e Oficina musical de reciclagem,
Visita a nascente para medir a qualidade da água.
Plantio de mudas e horta comunitária
Local: Escola-Classe Olhos Dágua, Lago Norte
22/10 – Mudanças Climáticas na Comunidade
9-15:00 hrs - Apresentação do Estudo de Diagnóstico de
Percepção da Mudança do Clima e Risco Ambiental da Microbacia do Córrego do Urubu
Local: ISSA, Lago Norte
23/10 – Mutirão de Limpeza
8-12:00 hrs – Evento cultural de Encerramento – Capoeira Aladim e música ao vivo do grupo Haonobeko
Local: Portal das Águas, e Oca do Sol Microbacia do Córrego do Urubu
Informações acesse: http://semanact.mct.gov.br/
Semana Nacional de Prevenção de Desastres
Brasil adotará estratégia da ONU para construir cidades resilientes a desastres
A Secretaria Nacional de Defesa Civil (Sedec), do Ministério da Integração Nacional, está lançando no Brasil a campanha “Construindo Cidades Resilientes: Minha Cidade está se Preparando”, da Estratégia Internacional para Redução de Desastres (Eird), coordenada pela Organização das Nações Unidas (ONU).
A ação faz parte da 7ª Semana Nacional de Redução de Desastres, que vai acontecer entre os dias 10 a 15 de outubro. O objetivo é aumentar o grau de consciência e compromisso em torno de práticas de desenvolvimento sustentável, diminuindo as vulnerabilidades e propiciando bem estar e segurança aos cidadãos.
A construção de uma cidade resiliente, envolve 10 providências principais a serem implementadas por prefeitos e gestores públicos. Cinco delas com tem origem nas prioridades estabelecidas em 2005 pelo Marco de Ação de Hyogo (Japão), quando 168 países se comprometeram a adotar medidas para reduzir o risco de desastres até 2015.
Entre as medidas estão: a criação de programas educativos e de capacitação em escolas e comunidades locais, o cumprimento de normas sobre construção e princípios para planejamento e uso do solo, o investimentos em implantação e manutenção de infraestrutura que evitem inundações e o estabelecimento de mecanismos de organização e coordenação de ações com base na participação de comunidades e sociedade civil organizada.
A campanha define “Cidade Resiliente” como sendo aquela que tem capacidade de resistir, absorver e se recuperar de forma eficiente os efeitos de um desastre e, de maneira organizada, prevenir que vidas e bens sejam perdidos.
Um dos apelos da campanha é no sentido de mostrar que a redução de riscos e desastres ajuda na diminuição da pobreza, favorece a geração de empregos, de oportunidades comerciais e a igualdade social, além de garantir ecossistemas mais equilibrados e melhorias nas políticas de saúde e educação.
Thursday, September 15, 2011
Fogo em Brasília já devastou área equivalente à de 74 parques da cidade
Fogo em Brasília já devastou área equivalente à de 74 parques da cidade
13/09/2011
Manoela Alcântara; Thalita Lins
Antonio Temóteo; Lucas Tolentino
O fogo que atinge as reservas florestais de Brasília já devastou uma área equivalente à de 74 parques da cidade em 2011. Desde o começo do ano, foram 31,9 mil hectares, sendo 21,9 mil só nos últimos seis dias. Os focos de incêndio caíram de 40, no domingo, para 21, ontem, e estavam controlados até o início da tarde. Somente a Floresta Nacional (Flona) continuava em situação preocupante nas áreas 1 e 4, localizadas em Taguatinga e Brazlândia, respectivamente. Por volta das 15h, as chamas também atingiram a Estação Ecológica Águas Emendadas. Até então, os ambientalistas comemoravam a imunidade do local. Com o trabalho de 85 bombeiros, 20 brigadistas e o apoio do avião Hércules C-130, da Força Aérea Brasileira (FAB), as labaredas já estavam controladas três horas após o início do incêndio. Esta é a sexta área de preservação atingida deste o último dia 7.
A maior área verde do DF é o Parque Nacional, com 30 mil hectares. Até o momento, ele não foi atingido. Ontem pela manhã, a ênfase no controle do incêndio da área 1 da Flona era justamente para evitar uma tragédia maior. “Somos divisa direta com o Parque Nacional. Intensificamos os trabalhos para que as chamas não cheguem até lá”, disse a chefe da Flona, Miriam Ferreira. Estima-se que 85% desse local tenha sido consumido pelo fogo.
As outras reservas atingidas e sob controle atualmente são o Jardim Botânico, a Fazenda Água Limpa, da Universidade de Brasília (UnB), a Reserva da Aeronáutica e a Reserva do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que juntos tiveram uma baixa de 15,4 mil hectares de área verde. Além do Parque Ecológico Ezequias Heringer, localizado no Guará, que ainda não teve o prejuízo calculado. A redução das chamas depende das chuvas, que ainda não estão previstas para este mês. Calcula-se que só no início de outubro os primeiros pingos caiam. Ontem, os termômetros marcaram 33ºC , às 15h, quando a umidade era de 14%.
Os incêndios e os fatores climáticos mantêm o DF em estado de alerta. Porém, especialistas entrevistados pelo Correio acreditam que uma força tarefa maior deveria ser feita. Eles pedem que o estado de emergência seja decretado. “Os grandes incêndios diminuíram. Se a situação voltar a piorar, possivelmente pode ser decretado estado de emergência. Mas, por enquanto, não há indicativos”, destacou o major Alexandre Ataídes, supervisor de serviços da Defesa Civil.
Malefícios
De acordo com o Ph.D. em ecologia da Universidade Católica de Brasília (UCB) Genebaldo Freire, os incêndios causam danos a flora, fauna, solo, qualidade do ar e atmosfera, além de prejuízos econômicos e sociais, caso sejam contabilizados os atendimentos em hospitais públicos e as quedas de energia. “Sempre me refiro ao balanço total de perdas porque tudo isso poderia ser evitado caso a sociedade fosse sensibilizada. Não falo de conscientização, mas de o governo mostrar o que as queimas de lixo e os incêndios criminosos podem causar”, ressaltou Freire. Para ele, não há outra explicação para as atuais grandes queimadas além da ação humana. “São pessoas que querem se vingar de alguma iniciativa do governo ou por vandalismo. É um misto de ignorância e analfabetismo ambiental, pois esses atos prejudicarão diretamente a sociedade”, complementou.
As suspeitas de que as queimadas sejam criminosas já foram levantadas pelo Instituto Chico Mendes de Conservação e Biodiversidade (ICMBio), do Ministério do Meio Ambiente. Na tarde de ontem , o presidente do instituto, Rômulo Mello, encaminhou ofício à Polícia Federal denunciando a ação humana no incêndio da Floresta Nacional. A suspeita é de que chacareiros que estão parcelando terras na reserva queriam se vingar da administração por ter derrubado algumas casas em construção.
De acordo com a geógrafa e coordenadora do Fórum de ONGs ambientalistas do DF, Mara Moscoso, os grileiros estariam ateando fogo na mata para poder ocupar a área. “Cerca de 90% dessas reservas são protegidas por lei federal ou estadual. No caso da Flona, a legislação permite a habitação e esses moradores podem estar prejudicando o local”, disse. Essa é a maior tragédia da história da Floresta Nacional. Até agora 6,5 mil hectares dos quase 10 mil da reserva foram destruídos pelo fogo.
A ação dos incendiários provoca males como a fumaça, e a fuga de animais e insetos para as regiões urbanas. “O maior dano será aos animais de baixa mobilidade como o tamanduá, os lagartos, os sapos, as cobras, além de ninhos de aves e outros. Com a morte dos bichos, todo o controle do ecossistema se perde. Será quando a população vai reclamar do aumento de mosquitos e da invasão de escorpiões em casas. Desregula tudo”, ressaltou Genebaldo.
Risco a saude devido a seca
Brasiliense lota hospitais e consumo de água é recorde
14/09/2011
Antonio Temóteo
A forte onda de calor e a baixa umidade registradas no Distrito Federal nos últimos três meses representaram um aumento significativo no consumo de água nas casas dos brasilienses. A Companhia de Saneamento Ambiental do DF (Caesb) também verificou gastos recordes nos últimos dias. O sistema local da empresa tem a capacidade de oferecer até 8,5 mil litros por segundo e, pela primeira vez, recebeu uma demanda de 8,4 mil litros, 98,8% de toda produção. Apesar do uso excessivo, a companhia desconsidera a possibilidade de racionamento ou falta de água.
O diretor de Operação e Manutenção da Caesb, Acylino José dos Santos, explica que a demanda média anual de água no DF é de 7,5 mil litros por segundo. Segundo Santos, o período de seca, que já dura 97 dias, tem sido responsável pelo aumento no consumo e, por isso, é necessário que a população evite desperdiçar água. O diretor detalhou que regiões abastecidas por poços artesianos têm sido afetadas com a falta de recursos hídricos, mas esses problemas são pontuais e supridos com caminhões pipa. “Essa situação chamou a atenção da Caesb. Pedimos aos brasilienses que tenham um consumo mais moderado. Para isso, é necessário evitar desperdícios, como lavagem de carro, molhar telhado e tomar banhos demorados. A atitude é preventiva, de alerta e não de alarde”, acrescentou.
A seca também tem afetado as principais fontes de abastecimento do DF. O Rio Descoberto, responsável por 70% dos recursos hídricos que chegam às casas dos brasilienses, está três metros abaixo do nível normal. Apesar da queda, Santos avalia que não há diminuição nos níveis de produção e a bacia de Santa Maria, dentro do Parque Nacional, fonte de outros 15% da água produzida pela Caesb, está em pleno funcionamento.
A adaptação da Barragem de Corumbá 4 para o abastecimento de água está orçada em R$ 290 milhões, valor que será repartido entre DF e Goiás. A perspectiva é de que a unidade contribua com um volume de 2,8m³ por segundo e esteja em funcionamento até o fim de 2013. A unidade do Bananal, localizada na região do Lago Norte, tem capacidade menor — de 750 litros de água por segundo — e é avaliada pela Caesb como uma ferramenta para folgar a medida entre oferta e procura. O sistema deve entrar em produção no início de 2012.
Hábitos
Na avaliação de Paulo Sérgio Salles, ecólogo e professor da Universidade de Brasília (UnB), a escassez de água no DF é um problema crônico e alertado por especialistas há anos. Segundo Salles, as alternativas para a falta de recursos hídricos são poucas e dependem da mudança de costumes da população. “Todos precisam se preocupar em não poluir e preservar as bacias. Essa mentalidade precisa ser absorvida pela população e pelos setores produtivos. Atualmente, as crianças são sensibilizadas na escola e esse processo tem de continuar”, destacou. O professor também ressaltou que 70% da água utilizada no DF está diretamente ligada a atividades produtivas, principalmente para irrigação. Apesar disso, ele pondera que novos mecanismos para reduzir o consumo têm sido adotados por produtores rurais.
Cuidados
Apesar dos elevados níveis de consumo nos últimos meses, os brasilienses também têm tomado cuidado para não desperdiçar água. A aposentada Aparecida Azevedo, 55 anos, reaproveita toda a água que usa na lavagem de roupas para limpar a garagem e molhar parte das plantas da casa em que mora no Cruzeiro. Para isso, ela armazena todo o líquido em um galão de 100 litros. Além disso, Aparecida utiliza equipamentos que liberam o vapor da água a fim de lavar o piso. “Passei 30 dias sem usar a máquina porque sei que preciso economizar. Minha casa tem 11 cômodos e pago à Caesb R$ 85 por mês. Minha faxineira quer pedir demissão porque regulo o consumo”, contou.
O servidor público Rodrigo Gonçalves Virgínio, 35 anos, também se preocupa até na hora de lavar o carro. Morador do Cruzeiro, Virgínio usa uma bomba elétrica, baldes e panos para evitar o desperdício. “Não deixo a torneira aberta e enxáguo o carro apenas depois de ensaboar todas as partes. Aqui em casa todos têm a preocupação em reduzir o consumo, até porque pagamos uma taxa todo mês.”
racionamento de água no DF
Publicação: 15/09/2011 19:52 Atualização: 15/09/2011 19:53
Correio Braziliense
Os horários de restrição ocorrerão durante quatro horas diárias de cada lado do ribeirão: de 8h às 12h na margem direita e das 12h às 16h na margem esquerda, e segue até a estação montante canal, próxima à estação da Caesb. Uma nova reunião para reavaliar as condições de oferta de água e possíveis medidas está marcada para ocorrer no dia 28, quando acaba a restrição.
A implantação do esquema é justificada, pela agência, por conta dos baixos níveis de vazão registrados, o que significa risco iminente. Ou seja, a quantidade de água utilizada é maior do que a reserva presente na bacia e faz-se necessário a preservação para não faltar água.
A medida vai afetar cerca de 150 produtores locais, que usam os recursos hídricos para irrigação de núcleos rurais. Ao todo existem três na região: Pipiripau, Taquara e Santos Dumont, onde atuam mais de 400 produtores. Os usuários localizados às margens do ribeirão Taquara, desde a nascente até a estação Taquara, não sofrerão paralisações de captação.
A Comissão de Acompanhamento da Bacia é formada por usuários e representantes dos órgãos que cuidam dos recursos hídricos: Agência Nacional de Águas (ANA), Semarh, Emater, Caesb e Seapa, sob a coordenação da ADASA.
Histórico de seca
O período de seca — de maio a setembro — é de disputa por água, em especial na Bacia do Pipiripau, uma região permeada por nascentes. Foi necessário um decreto do Governo do DF, em setembro de 2010, para disciplinar o uso da água e dirimir os conflitos.
Duelam pelas águas do Pipiripau, na divisa do DF com o município de Formosa (GO), grandes produtores de café, empresas de extração e lavagem de areia, os pequenos produtores do Canal Santos Dumont e a Companhia de Saneamento Ambiental do DF (Caesb), que extrai a água para o abastecimento de Planaltina (DF).
O Pipiripau já é fonte de abastecimento de Planaltina há 11 anos. Desde então, os produtores do Canal Santos Dumont — que produzem frutas, verduras e hortaliças no local há quase três décadas — precisaram mudar a maneira de plantar. A água que escorre pelo canal, construído para facilitar o abastecimento das propriedades rurais, tornou-se mais escassa. O racionamento do uso foi a única saída.
Um levantamento da Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do DF (Adasa) identificou 25 mil usuários irregulares de água superficial e subterrânea, tanto em áreas urbanas quanto na zona rural. A quantidade era bem maior: 5,5 mil se regularizaram nos últimos anos.