tag:blogger.com,1999:blog-5933714072945118952.post5254614621462640723..comments2023-06-13T06:14:15.404-07:00Comments on Gestão e Avaliação de Risco Ambiental: Protecao de Mananciais e o caso do Córrego Urubu no DFRenata Marson T. Andrade, PhDhttp://www.blogger.com/profile/13087840659589092698noreply@blogger.comBlogger5125tag:blogger.com,1999:blog-5933714072945118952.post-62429080587496632882010-10-18T11:06:56.249-07:002010-10-18T11:06:56.249-07:00O crescimento populacional desordenado e a ocupaçã...O crescimento populacional desordenado e a ocupação irregular de áreas no Distrito Federal, vem causando danos severos aos recursos naturais, e diante desses acontecimentos, ocorreu um total descontrole no processo de degradação socioambiental, colocando em risco todo esse bioma e o patrimônio cultural da região.<br />O grande crescimento das áreas de urbanização nas proximidades de mananciais podem levar a perda de qualidade da água do Lago Paranoá. Por isso, é de fundamental importância a realização de estudos para a avaliação dos riscos ambientais provenientes da urbanização descontrolada da Microbacia do Córrego Urubu (MCU). Estudos como o mapeamento de risco ambiental e a análise temporal e espacial de vulnerabilidade à erosão durante um período cíclico de 10 anos (1989 a 2009) para diferentes níveis pluviométricos.<br />Os estudos de impacto ambiental na micro bacia não podem ser suficientes para determinar a conciliação entre empreendimentos e qualidade ambiental, mas a avaliação do fator risco pode colaborar nos estudos complementando-o em sua avaliação.<br />No setor Taquari 1 foram realizadas análises de uso do solo e de sensibilidade à mudança do regime hídrico, onde os resultados foram esclarecedores, por exemplo, o solo apresentou maior vulnerabilidade à riscos de erosão, enxurradas. E em área com vegetação, ocorreu a regressão de tais riscos.<br />Esse modelo de classificação de áreas de riscos deverá ser implantados nos trechos 2 e 3 do setor Taquari, prevendo-se assim riscos futuros.<br />Observa-se que no projeto urbanístico existem vários tópicos a serem analisados, entre eles estão: avaliação de risco ambiental e áreas de estudos (árvores de eventos e de falhas), microbacia do córrego urubu, determinação de zonas de saturação, dados pluviométricos, transmissividade, relação entre área de contribuição à montante e declividade, determinação do NDVI (Índice de Vegetação por Diferença Normalizada) e método de cruzamento de dados (Álgebra de Mapas).<br />O cenário de 2009 possui uma área de alta saturação do solo, já no modelo de previsibilidade de dados para obtenção de um possível cenário referente ao ano de 2019, mostrou claramente que as áreas de riscos aumentarão consideravelmente em relação ao cenário atual.<br />Observa-se que ao cruzar as informações dessas duas zonas possíveis de saturação (1 a 5) com grau de cobertura vegetal (1-4) observou-se uma zona de risco em 8 níveis, sendo que 1 a 3 são considerados de baixo risco. Já a análise multi temporal permitiu para o Setor Habitacional Taquari, a observação de áreas vulneráveis ao risco de erosão, tendo tomado como base o ano de 1989.<br />Diante dos estudos, recomenda-se a continuidade da avaliação de riscos e também a aplicação do modelo de mapa de vulnerabilidade para se obter informações sobre a recuperação das áreas degradadas, já que a implantação do setor habitacional do Taquari possui um cenário desastroso, onde infelizmente poderá ocorrer riscos de alagamentos e frequentes enchentes, trazendo grandes transtornos e prejuízos para a população local, fora o alto risco da perda dos mananciais e nascentes. Por essa razão é bom estar preparado para o aumento de ameaças e perigos que o crescimento desordenado pode ocasionar.André Caixetahttps://www.blogger.com/profile/10418699593496915414noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5933714072945118952.post-46566256878774842692010-10-05T10:47:40.043-07:002010-10-05T10:47:40.043-07:00Postado por Hudson Rocha.
A gestão urbana do Dist...Postado por Hudson Rocha.<br /><br />A gestão urbana do Distrito Federal não anda em consonância com a gestão de meio ambiente. O processo de ocupação do Distrito Federal acontece, em sua maior parte, de forma desorganizada e precária. Observa-se que uso de água subterrânea no Distrito Federal apresentou um grande incremento nos últimos 15 anos em função do novo modelo de ocupação do solo adotado. A população do Distrito Federal está crescendo de forma que o seu espaço territorial encontra-se limitado para suprir as necessidades decorrentes do inchamento populacional. O Caso do assoreamento do Córrego Urubu decorrente do processo de ocupação do Setor Taquari não é o único no Distrito Federal, infelizmente. Podemos citar outro empreendimento semelhante, o Setor Habitacional Vicente Pires em que a ocupação se deu de forma desorganizada causando sério problemas para o meio ambiente.Unknownhttps://www.blogger.com/profile/01988406722882798643noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5933714072945118952.post-18995014361931036612010-10-05T09:21:09.581-07:002010-10-05T09:21:09.581-07:00A má gestão dos recursos hídricos no DF é um probl...A má gestão dos recursos hídricos no DF é um problema antigo e crônico, o qual não se vislumbra qualquer saída, de modo que a falta de água e outros problemas correlatos são iminentes. A ocupação desordenada do solo é certamente um dos maiores responsáveis por esse problema, uma vez que não leva em conta os riscos ambientais de tal ação, deixando vulneráveis tanto a população quanto os parcos recursos hídricos do qual dispomos. Alinha-se a isso, a possibilidade de se usar as águas do Paranoá para o abastecimento de água à população, o que imporia um cuidado maior com a sua bacia hidrográfica tanto no que diz respeito à preservação das nascentes e às matas ciliares quanto à possibilidade de floração desordenada de algas em virtude da poluição.Adilsonhttps://www.blogger.com/profile/05900371544167129643noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5933714072945118952.post-5826873538170301682010-10-05T06:42:29.623-07:002010-10-05T06:42:29.623-07:00Como conclusão dos três artigos, observo mais uma ...Como conclusão dos três artigos, observo mais uma vez a importância no uso de ferramentas existentes para se evitar conseqüências sérias para o campo ambiental, social e econômico. Como mencionado no texto de Cunha (2006), “É preciso conhecer as situações e construir alternativas para reduzir a vulnerabilidade, relacionando perigos a uma série de conseqüências possíveis”. Só então, a partir desse conhecimento, de se entender e perceber o “terreno em que está pisando” é que se torna possível minimizar impactos, uma vez que, em se tratando de investimentos, sejam estes de urbanização ou em qualquer dos campos que existam o risco ambiental, causar danos é praticamente inevitável.Milcahttps://www.blogger.com/profile/02466664299764593234noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5933714072945118952.post-85909865705412539292010-10-02T20:26:29.346-07:002010-10-02T20:26:29.346-07:00Brasília, 2 de outubro de 2010, 23h30, estamos a p...Brasília, 2 de outubro de 2010, 23h30, estamos a poucas horas de um “evento” que poderá mudar a vida de 190 milhões de pessoas. <br />Brasília, 2 de outubro de 2010, 23h30, estamos a um ano luz de distância de conseguirmos fazer com que as ações mostradas por esses estudos se tornem práticas rotineiras em nossas cidades.<br />Não dá pra, nessa data, não falar de eleição diante da situação de degradação que os estudos mostram. O que parece é que os eleitos têm muito haver com o processo erosivo. <br />“Erosão é a destruição do solo e das rochas e seu transporte, em geral feito pela água da chuva, pelo vento (...). A erosão destrói as estruturas (areias, argilas, óxidos e húmus) que compõem o solo. Estas são transportadas para as partes mais baixas dos relevos e em geral vão assorear cursos d'água. A erosão destrói os solos e as águas e é um problema muito sério em todo o mundo. Devem ser adaptadas práticas de conservação de solo para minimizar o problema. Em solos cobertos por floresta a erosão é muito pequena e quase inexistente, mas é um processo natural sempre presente e importante para a formação dos relevos. O problema ocorre quando o homem destrói as florestas, para uso agrícola e deixa o solo exposto, porque a erosão torna-se severa, e pode levar a desertificação”(wikipedia.org). <br />Os eleito, quando corruptos, assoreiam as possibilidades de mudança. Destroem as estruturas que compõem a gestão pública, a ética, a transparência, o patrimônio comum, a possibilidade de desenvolvimento da cidadania.<br />Os estudos lidos mostram que muito se faz para combater a degradação ambiental. São muitas as organizações preocupadas com a preservação do meio ambiente, mas a velocidade com que as cidades avançam sobre as áreas que deveriam ser protegidas é tão maior que a da instalação de infraestrutura que muito se perde da natureza. Não dá tempo de atender às demandas do crescimento. <br />E aí vem a parte realmente crítica da conclusão sobre esses estudos: cabe a cada um de nós a responsabilidade de salvar, não apenas o Córrego Urubu, mas todo o Planeta. Não dá pra fugir disso. Se eu não fizer a minha parte, você não fizer a sua, não existirá corrupto capaz de roubar mais do que nós roubamos de nós mesmos.monicahttps://www.blogger.com/profile/13333132779428270310noreply@blogger.com